Divulgado neste domingo, 24, um relatório de mais de 400 páginas da Polícia Federal (PF), sobre a morte de Marielle Franco (Psol-RJ), informou que parlamentares do partido da ex-vereadora foram monitorados pelo ex-policial Ronnie Lessa.
Conforme o documento, Lessa usava um sistema para levantar informações particulares de “potenciais vítimas, bem como a respeito de pessoas de seu interesse”. Lessa confessou ter sido o responsável por abrir fogo contra Marielle e o motorista dela, Anderson Gomes.
De acordo com a investigação, o ex-policial coletou dados do presidente da Embratur, Marcelo Freixo, então deputado estadual, por meio do CPF da filha dele, em 2017.
Além de Freixo, a PF citou o deputado federal Chico Alencar (RJ) e o vereador Renato Cinco (RJ).
PF prende suspeitos da morte de Marielle Franco
Na manhã de hoje, a PF prendeu o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), o irmão dele, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa.
De acordo com a PF, agentes cumpriram ainda 12 mandados de busca e apreensão, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal, na cidade do Rio de Janeiro.
A ação teve a participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Possível motivação do crime
Durante coletiva de imprensa, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que o assassinato de Marielle está ligado ao enfrentamento dela à grilagem de terras, na zona oeste do Rio.
“A gente não pode dizer, e isso estava nos relatórios, que houve um único e exclusivo fato”, declarou o ministro. “O que há são várias situações que envolvem a vereadora Marielle Franco, que levaram a esse grupo de oposição, envolve também a questão das milícias, disputas de territórios. Precisamos fazer essa análise olhando há seis anos. Havia um cenário e havia uma disputa.”
Leia também: “O veneno do STF”, artigo de J.R. Guzzo publicado na Edição 209 da Revista Oeste
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Se ainda existem tantos cenários a serem investigados e o pior de tudo, após seis anos (!) de investigação, então a investigação não está concluída Portanto, por que cargas d’águas esse ministro ainda diz: “POR HORA, s investigação está CONCLUÍDA”.
NÃO, não está concluída, porque como vão ficar as narrativas da esquerda? O que mais irão dizer esses coitados?