O Partido Liberal (PL) vai ter seis membros titulares e seis membros suplentes na comissão especial da Câmara dos Deputados para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/23, que criminaliza qualquer tipo de posse e porte de drogas. O partido é o maior da Casa, por isso, tem o número de vagas proporcionais ao seu tamanho.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criou o grupo na terça-feira 25. Com prazo de funcionamento máximo de 40 dias, o colegiado terá 34 membros. Depois do PL, o partido com maior número de integrantes é a federação do PT, com cinco titulares e cinco suplentes. [Confira abaixo as cadeiras dos demais partidos].
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A ideia da oposição é que o relator, deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), apresente o parecer depois das dez primeiras sessões para que a PEC Antidrogas seja apreciada em plenário antes das eleições municipais.
Apesar de Lira negar que o tema vai ganhar celeridade depois do julgamento do STF, que descriminalizou o porte da maconha para uso pessoal, deputados pressionam em torno do tema.
Confira o número de cadeiras de cada partido:
- PL: 6 titulares e 6 suplentes;
- Fdr PT-PCdoB-PV: 5 titulares e 5 suplentes;
- União Brasil: 4 titulares e 4 suplentes;
- PP: 3 titulares e 3;
- MDB: 3 titulares e 3 suplentes;
- PSD: 3 titulares e 3 suplentes;
- Republicanos: 3 titulares e 3 suplentes;
- Podemos: 1 titulares e 1 suplentes;
- Fdr PSDB-Cidadania: 1 titular e 1 suplente;
- PDT: 1 titular e 1 suplente;
- PSB: 1 titular e 1 suplente;
- Avante: 1 titular e 1 suplente;
- PRD*: 1 titular e 1 suplente;
- Fdr Psol-Rede: 1 titular e 1 suplente;
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