O racha no União Brasil depois da desfiliação do prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro (Waguinho), pode gerar uma crise no alto escalão do governo Lula. Waguinho é marido da ministra do Turismo, Daniela Carneiro — também filiada ao União. Depois da saída do companheiro, Daniela ameaça seguir os passos de Waguinho e levar outros deputados consigo.
Caso ela se desfilie do partido, o União ficaria sem o comando de um dos três ministérios entregues pelo presidente Lula: Turismo, Comunicações e Integração Nacional. O presidente nacional do União, Luciano Bivar, não vai largar o osso e deve brigar para que, caso Daniela saia do partido, a pasta continue sob o comando da legenda. Desse modo, ela teria de ser desligada do ministério.
Não está nos planos do governo passar por uma reforma ministerial agora, segundo o presidente em exercício, Geraldo Alckmin. As nomeações das pastas são parte de um “cabidão” político montado por Lula para garantir a maioria de votos no Congresso. O petista, no entanto, ainda não possui uma base forte.
Os deputados só podem trocar de partidos sem perder o mandato em circunstâncias específicas: durante a janela eleitoral, na fusão ou na incorporação do partido, na criação de um novo partido, quando há a violação do programa partidário ou discriminação pessoal grave contra o deputado dentro da legenda.
O rompimento de Waguinho com o União teria sido motivado pelos caciques do partido que impediram o prefeito de acessar às ferramentas que destinam recursos do fundo partidário e de fazer nomeações para as comissões municipais provisórias. Bivar negou ter impedido Waguinho, que se filiou ao Republicanos.
A racha foi comemorada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em um grupo de WhatsApp. Lira se recupera de uma cirurgia. A briga no partido pode diminuir a bancada da legenda na Câmara de 59 para 53 deputados. Isso seria favorável ao bloco majoritário de deputados que reelegeu Lira.
A coluna No Ponto analisa e traz informações diárias sobre tudo o que acontece nos bastidores do poder no Brasil e que podem influenciar nos rumos da política e da economia. Para envio de sugestões de pautas e reportagens, entre em contato com a nossa equipe pelo e-mail [email protected].
Algumas pessoas são hábeis em contas de subtração, mas na hora da divisão é uma briga feroz.
Olha o que o ALKIMIN disse : As nomeações das pastas são parte de um “cabidão” político montado por Lula para garantir a maioria de votos no Congresso.
O bem conhecido TOMA LÁ, DÁ CÁ.
Na época em que ele disse isso, não havia tanta rejeição ao PT e ao Lula entre os eleitores dos deputados fora do PT e dos puxadinhos e do PDT na população que não vota no PT nem nos puxadinhas nem no PDT nem havia tanta atenção dessa população nos deputados e senadores.
Para começar não se sabe sequer se mesmo sem essa confusão, esses cargos iam servir de alguma coisa para o PT, pois as listas no Brasil são abertas, os outros deputados do União Brasil não são eles pessoalmente que receberam os cargos e também eles têm que ver como vai a ser a próxima eleição popular de cada um deles, e até agora a única votação do congresso e senado relacionada a medidas do Lula que houve foi a eleição do Pacheco (SECRETA não aberta) todas as outras medidas do Lula até agora foram tudo em medidas provisórias e assemelhados e não há certeza nenhuma de que vão ser aprovadas.