Saúde mental dos presos do 8 de janeiro é preocupante, diz presidente de associação

A presidente da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (Asfav), Gabriela Ritter, afirmou que o estado de saúde mental de detidos na Papuda “é preocupante”. Gabriela esteve na penitenciária de Brasília, no domingo 10, para uma visita humanitária.

“A maioria está abalada, sobretudo porque as festas de fim de ano se aproximam”, disse. “Há ainda casos preocupantes de saúde.” De acordo com Gabriela, os detidos perderam peso, em virtude da má alimentação, e vivem momentos de tensão, principalmente depois da morte do empresário Cleriston da Cunha, o Clezão.

Ministros têm conhecimento de situação de presos 8 de janeiro

Conforme Gabriela, a associação enviou ofícios aos gabinetes do Supremo Tribunal Federal (STF) para comunicar a situação delicada dos presos. Em um dos documentos, aos quais Oeste teve acesso, a equipe do ministro Alexandre de Moraes confirma o recebimento de um relatório, sobre a condição das pessoas.

Ainda segundo a presidente da Asfav, a Ordem dos Advogados do Brasil e o Ministério dos Direitos Humanos receberam o mesmo conteúdo encaminhado ao STF, Gabriela observou também que, em meio aos presos, há quase 30 com parecer de soltura da Procuradoria-Geral da República, muitos deles com comorbidades.

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