Na segunda-feira 11, a presidente da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (Asfav), Gabriela Ritter, levou ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um documento que mostra a situação de presos no início do ano.
No texto, a presidente da Asfav informou que, entre os detidos, há idosos, pessoas com comorbidades graves, arrimos de família e responsáveis por menores de idade, além de gente com parecer de liberdade provisória feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A Asfav observou que o STF não apreciou as manifestações da PGR.
“É sabido que o tempo excessivo de cárcere vem causando prejuízos irreparáveis às vítimas e às famílias”, constatou Gabriela, ao pedir a extensão da soltura para os que permanecem no cárcere. “A manutenção da prisão preventiva não se sustenta, uma vez que a fase instrutória chegou ao final, e não se justifica a segregação cautelar seja para garantia da ordem pública, seja para conveniência da instrução penal.”
No último fim de semana, Gabriela esteve na Papuda, para uma visita humanitária, e afirmou que a situação do estado mental dos presos do 8 de janeiro é “preocupante”. Conforme o levantamento da Asfav, há pessoas que tentaram suicídio.
Listas da Asfav enviadas ao STF, sobre presos do 8 de janeiro
Os documentos obtidos por Oeste mostram listas feitas pela Asfav, sobre a situação dos presos do 8 de janeiro.
Outros detidos com comorbidades
Ainda no relatório da Asfav, há menções a pessoas com problemas cardíacos, necrose no ouvido e psoríase grave.
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“Liberdade e Justiça para Todos” – dizem eles, mas isso não passa de um clichê esfarrapado, o que você acha?
Um conjunto de leis para Bolsonaro e seus apoiadores, e outro conjunto para os assediadores.
Atraves da história, o abuso tirânico do poder governamental tem sido algo assustador de se ver. Homens sábios instituíram leis num esforço para domar esse abuso. Nossa Constituição, por exemplo, foi concebida em grande parte como uma medida profilática contra o poder coercitivo do Estado. Os autores testemunharam a “longa série de abusos e usurpações” perpetrados pela coroa Portuguesa em um Brasil Imperial e resolveram responder. A Constituição tratava de muitas outras coisas, com certeza, mas a preocupação com o abuso tirânico de poder por parte do governo e dos seus asseclas está patente desde os parágrafos iniciais. A ideia era que nós, viveríamos num sistema político governado por “leis, não por homens”. Isto é, as leis seriam legitimamente formuladas, claramente definidas e administradas de forma imparcial, na medida em que fosse humanamente possível. E como estamos indo nesse aspecto? Pessimamente eu diria.
O que suscita estes pensamentos é o espectáculo, em parte risível, em parte aterrorizante, da vendeta do regime esquerdopata petralha contra um único indivíduo que não podem tolerar. Esse indivíduo, claro, é Jair Bolsonaro. E embora o foco da vingança seja contra Bolsonaro, a animosidade do consórcio Luladrão – STF transbordou para abranger qualquer pessoa contaminada pela associação com o fenómeno Bolsonaro. Nesta categoria enquadram-se as centenas de pessoas que tiveram a infelicidade de visitar a Praça dos três poderes em 8 de janeiro de 2023.
As opiniões divergem sobre o estado do sentimento popular no que diz respeito à disposição atual do regime petralha. Contudo, juntei-me ao grupo que tem sérias dúvidas sobre a sua legitimidade e como o STF em conluio com TSE fraudaram o resultado das eleições. Não acredito, por exemplo, que o ideal sagrado de “liberdade e justiça para todos” seja hoje em dia muito mais do que um cliché esfarrapado, uma panacéia piedosa sem substância.
Eu estava conversando com um amigo sobre a falsa inegibilidade de Bolsonaro promovida pelo TSE. Ele respondeu: “Parece que o judiciário com suas acusações baseadas em conjecturas está tentando interferir de forma corrupta em um processo oficial, ou seja, na eleição”. Isso é basicamente o que eu penso também, embora não espere que Alexandre Moraes o assassino que esta acima da lei seja acusado pelo delito. Lembre-se, existe uma lei para Bolsonaro e seus apoiadores. Eles podem ser assediados, processados e presos com um preconceito extremo . Existe outra lei para a nomenclatura que pratica o assédio, o processo e a prisão.
Quantos vão precisar morrer para o Rodrigo Pacheco se mexer? E os demais congressistas? Até quando vai esse abuso de poder?
Certamente isso não interessa nem um pouco aos ministros do stf, grandes guardiões da “democracia”. Fidel castro criou um “paredón” e não teve muitos problemas. Quero crer que nenhum subversivo morreu doente na prisão.
Maldito STF