Líder do governo na Câmara volta a defender nova Constituição
Deputado Ricardo Barros destaca que não há como bancar todos os direitos incluídos no texto de 1988
O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), voltou a defender nesta segunda-feira, 4, que o Brasil tenha uma nova Constituição. Ele destacou que a Carta tem 103 vezes a palavra “direitos” e apenas nove vezes a palavra “deveres”.
Em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, ele disse que José Sarney, quando era presidente, já havia previsto que o país se tornaria ingovernável, pois não há como bancar todos os direitos incluídos no texto de 1988.
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O deputado afirma que, embora a Constituição diga que todos são iguais perante a lei, juízes, promotores, fiscais da Receita e determinados servidores não precisam responder por eventuais erros.
“Ao defender a reforma da Constituição, penso também em equilibrar os Poderes, pois o poder Fiscalizador ficou muito maior do que os demais, com uma situação inaceitável de inimputabilidade dos seus agentes”, acrescenta o líder do governo.
Ele sugere, por fim, que o povo deveria ter o poder de decidir se o caminho é uma nova Constituição.
3 comentários
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Uma NC será bem vinda,desde que os políticos fiquem longe dela.
Nova Constituição com o Congresso infestado de comunistas? Tá louco! A emenda vai sair um milhão de vezes pior do que o soneto. Além do mais, pra que fazer nova Constituição se o esse-t-efe não respeita nem a que temos?
Tá maluco esse aí.
Uma nova constituição se feita por essa cambada que aí está, antes entregar logo os nossos aquíferos para os meliantes COMUNISTAS.