China e EUA acusam-se mutuamente de aumentar a tensão na área que é considerada estratégica
A Marinha dos Estados Unidos enviou dois grupos de porta-aviões para o Mar da China Meridional pela primeira vez desde 2014, enquanto a China realiza exercícios nas águas disputadas.
A China anunciou na semana passada que havia programado cinco dias de exercícios a partir de 1º de julho perto das Ilhas Paracel, reivindicados pelo Vietnã e pela China.
O Vietnã e as Filipinas protestaram contra o exercício, que Washington criticou como contraproducente para aliviar a tensão regional.
“O objetivo é mostrar um sinal inequívoco aos nossos parceiros e aliados de que estamos comprometidos com a segurança e a estabilidade regional”, disse o contra-almirante George M. Wikoff ao Wall Street Journal na sexta-feira 3.
As ações de Pequim “desestabilizarão ainda mais a situação no Mar da China Meridional”, disse o Pentágono na quinta-feira, 2, acrescentando que os exercícios violam os compromissos chineses sob um acordo com outros pretendentes.
Comprised of both Nimitz and Ronald Reagan Strike Groups, the Nimitz Carrier Strike Force celebrated #IndependenceDay with unmatched sea power while deployed to the South China Sea conducting dual carrier operations and exercises in support of a free and open Indo-Pacific. pic.twitter.com/vseDy5HLVY
— U.S. Navy (@USNavy) July 4, 2020
Histórico
Há anos Pequim mantém uma disputa com vários países sobre as ilhas localizadas no mar do Sul da China.
Na plataforma continental destas ilhas foram descobertas importantes reservas de hidrocarbonetos. Na disputa territorial estão envolvidos países como Vietnã, Brunei, Malásia e Filipinas.
Ainda que os Estados Unidos não participem diretamente da disputa, não reconhecem os pleitos da China e insistem na manutenção da liberdade de navegação.
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A China mexe suas peças no tabuleiro de xadrez geopolitico. Qualquer semelhança com o Japão de 1940 nào é mera coincidência.
A China está se transformando num país pária. Viola todos os acordos e quer se impor pela força. Ela perde em nu.eros de possíveis aliados e em potência militar. Pode ainda sofrer sanções econômicas. Tem um bilhao e treze milhoes de bocas para alimentar. Não é nada fácil a situação da China.