O estudante de Direito Carmelo Neto, de 19 anos, é um dos políticos mais novos com mandato hoje no país. Eleito vereador em Fortaleza (CE) no ano passado com discurso conservador, é conselheiro do presidente Jair Bolsonaro para assuntos da juventude. Em conversa com Oeste, ele falou sobre o seu Estado, o potencial de Lula e Ciro Gomes no Nordeste e como enfrenta a ideologia de esquerda enraizada nas universidades.
No último final de semana, o ex-presidente Lula viajou ao Nordeste para uma agenda política, mas disse que não realizaria atos com o público para evitar aglomerações. Ele ainda tem essa popularidade na região?
No primeiro turno de 2018, o PT perdeu para o presidente Jair Bolsonaro em Fortaleza, Natal, João Pessoa, Aracaju, Recife e Maceió, ou seja, em seis das nove capitais do Nordeste. O Sertão Nordestino, onde o PT conseguiu a maioria dos votos, foi agraciado pela chegada das águas da Transposição do Rio São Francisco, obra que foi entregue em 2020 por Bolsonaro. Pouco a pouco, o Nordeste toma conhecimento de que Lula não tem nada além de um discurso fácil a oferecer. Está cada vez mais claro que quem verdadeiramente trabalha pelo Nordeste e entrega o que tem que ser entregue é o presidente Bolsonaro.
Como está o cenário eleitoral em seu Estado (para o governo) e qual o peso que o ex-ministro Ciro Gomes tem na política local? Ele tem chances na disputa presidencial?
A realidade no Estado do Ceará é simples: quem conhece Ciro Gomes não vota nele. O motivo disso é um só: o Ceará que Ciro faz propaganda é uma farsa. Prova disso é que o Estado é o mais violento do país, o mais atrasado na recuperação econômica e um dos poucos que ainda não retomou o ensino presencial na rede pública. O governador Camilo Santana, aliado de Lula e de Ciro, é o pior da história do Ceará. O povo não deve ceder a sucessão do governo estadual novamente na mão de quem está destruindo o Estado. A hora da mudança chegou.
Como é ser um líder de direita tão jovem? Como surgiu o interesse pela política, quem o influenciou e quais as suas principais referências no meio político?
Comecei a participar da política com 13 anos, ainda em 2015. Sempre tive meu pai como referência, por ser o meu companheiro nas longas discussões que tínhamos sobre os rumos que nosso país deveria tomar. Na época, estive presente nas manifestações contra o governo corrupto da ex-presidente Dilma Rousseff. Fiz meu primeiro discurso no dia 16 de agosto de 2015, há quase seis anos. O que me incentivou na época e o que me deixa entusiasmado até hoje é o desejo de contribuir para um país melhor. Em 2015, tinha duas opções: ficar sentado no sofá aguardando o país melhor no qual eu queria viver cair do céu ou dar minha cara a tapa no ativismo político e ser parte desse processo. Não poderia tomar outra decisão senão escolher a segunda opção, e seguirei sem cessar na luta que me comprometi quando comecei.
Você enfrentou resistência na universidade por ser conservador num meio dominado pela esquerda? É possível tornar o ambiente universitário menos marxista, começando pelos professores?
A resistência ao conservadorismo está enraizada no campo acadêmico brasileiro. Mesmo em uma universidade privada, a narrativa estabelecida dentro de sala de aula e nos corredores do campus tende ao progressismo e às ideias da esquerda. O aparelhamento da esquerda nos meios universitários foi um processo histórico, protagonizado ainda no século 20. Desconstruir o establishment é possível, mas requer tempo e organização da direita conservadora e liberal. O caminho não pode ser outro senão passar a ocupar cada vez mais os espaços nos centros acadêmicos, nos diretórios centrais e nos cursos dentro das universidades públicas e particulares.
Como você recebeu as notícias de que o STF/TSE estão impondo censura a veículos de comunicação de direita e determinando a prisão de jornalistas e políticos, como Daniel Silveira e Roberto Jefferson?
Com a mais absoluta indignação, visto que são prisões ilegais que não respeitam nem o Código de Processo Penal nem a Constituição Federal. Daniel Silveira é um parlamentar em exercício e detentor de imunidade parlamentar. Roberto Jefferson exerceu sua liberdade de expressão emitindo opinião sobre os abusos do STF. Não se discute aqui a validade ou a pertinência do que foi dito, mas o direito de dizer. Enquanto ministros do STF continuarem atropelando a Constituição e expedindo decisões autoritárias, permanecerei sem cansar me pronunciando contra os abusos que a Corte está sujeitando a democracia.
OS CRISTÃOS E O POVO QUE NÃO É O DE SODOMA JÁ ESTÃO ACORDANDO EM RELAÇÃO ÀS MANOBRAS DO ANTICRISTO.
FALTA A SOCIEDADE DE BEM PROMOVER O “OCUPA ANTRO ESTUDANTIL” E FAZER A FAXINA GERAL.
QUEREM DEIXAR OUTRA COISA PARA SUAS PRÓXIMAS GERAÇÃO, INVISTAM EM CADEIA E CEMITÉRIO.
Manifestantes planejam acampar na frente da embaixada da China em 7 de setembro e falam em expulsar Yang Wanming – 16/08/2021
Nas redes sociais de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro há várias menções a um acampamento em frente à embaixada da China em Brasília. Muitos repetem as palavras de Roberto Jefferson, que disse que o STF teria sido comprado pela China.
https://www.sociedademilitar.com.br/2021/08/manifestantes-planejam-acampar-na-frente-da-embaixada-da-china-em-7-de-setembro.html
Ainda há esperança.
Saúde e proteção a esse jovem que é um oásis em léguas de chão árido e habitado por cabeçudos sem noção alguma.
Para mim é ainda um adolescente, mas bem embasado e focado. É de jovens assim que a nossa política precisa. Parabéns, vereador Carmelo Neto.
O melhor disso tudo é que ainda há esperança!
as universidades federais do Brasil, estão servindo de abrigo para os estudantesEsgoto psolistas e petralhas – seres energúmenos. vezes de gato, cheiram mal o tempo todo!!!!
Gostei das respostas. Maduro, bem informado, firme nos conceitos e determinado. Pode ser uma promessa de liderança conservadora.
Preciso, no entanto, deixar um alerta. A matéria indica que ele é um conselheiro do Presidente. Isso é considerado, pela atual ditadura, como “crime de gabinete paralelo”. A qualquer momento o “Kafkareca” pode vir a despachar a Pretoriana Fuderosa para fazer algum constrangimento ilegal, talvez até com um “mandado de prisão em flagrante”, e outras coisas que o jovem e promissor estudante jamais vai encontrar em seus livros e códigos de Direito.
Os que hoje defendem a ditadura, nunca viveram em regimes ditatoriais. Não sabem o que é perder a Liberdade, não ter direito à propriedade. Todos que agem assim, pensam que sempre estarão no topo, no andar de cima, que serão sempre eles os ditadores a terem total imunidade e o poder de determinar o que os “escravos” , como são tratados os cidadãos, devem fazer.
Quando houve a intervenção militar a pedido do povo em 31 de março de 1964 eu tinha 14 anos e quando me formei no curso superior, o presidente da república era o Garrastazu Médici ou seja, ainda em pleno regime militar. E honestamente, não me lembro de privação de liberdade alguma, inclusive haviam publicação de tablóides de esquerda que circulavam normalmente, eu mesmo era leitor d’O Pasquim que era um hebdomadário e nunca faltou sequer uma semana em suas publicações. Andava nas ruas às madrugadas com toda a tranquilidade que hoje eu não teria, havia muita segurança. Então é isso. Não diga besteira, que não houve ditadura nenhuma, hoje sim, vivemos uma ditadura, com certeza.
Liberdade não se vende, não se negocia – JAMAIS poderemos ser reféns de uma ditadura
Em 64 eu tinha 4, então foi longo dos anos que adquiri a mesma percepção. Aquilo tudo não era ditadura. Meus pais trabalhavam bastante para sustentar, proteger e educar 4 filhos e a presença do governo em nossas vidas não era um fardo, pelo contrário, havia muita segurança. Só me ressinto hoje da intervenção militar não haver adotado uma nova constituição, assim como o fez o Japão no pós guerra.
Concordo plenamente com você!!
Confirmo o que o Paulo Renato escreveu. Eu tinha 19 anos.
Não confunda o governo militar no Brasil com as ditaduras africanas, de Cuba e Venezuela. Eu estava na praça da República esperando ônibus quando houve o comício em frente ao ministério da guerra, Jango, Brizola e todos os comunistas estavam juntos, queimaram bandeiras brasileiras e os discursos eram para transformar o regime em socialismo. Dois meses depois o exercito a pedido da população e da imprensa tomou o poder. Jango e Brizola fugiram, este dizem que vestido de mulher. Eu tinha 18 anos, nunca fui molestado, andava nas ruas com total segurança, continuei estudando a noite e trabalhando de dia. Alguns for me Aram grupo Oi s de guerrilha e claro foram contidos. Mas nossos direitos sempre foram assegurados . Basta fazer uma pesquisa honesta apenas com brasileiros acima de 55 anos. Vamos ver o resultado!!
Vai tourinho…..!!!!!!
Vaaaaaaaai tourinhoooooooo!!!