O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) já fez nove invasões neste mês, como parte da ação chamada Jornada Nacional de Luta em Defesa da Reforma Agrária, conhecida como “Abril Vermelho”.
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Nesta segunda-feira, 15, o ajuntamento informou, por meio de nota, ter invadido áreas nos Estados do Ceará, Goiás, São Paulo, Pará, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Essas invasões se somam a uma área invadida em Itabela, no extremo sul da Bahia, na semana passada, e a duas áreas invadidas em Pernambuco, sendo uma em Petrolina, no domingo 14.
Entre as áreas invadidas pelo MST, estão áreas de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), ambas ligadas ao Ministério da Agricultura.
O MST reivindica as áreas invadidas para assentamento e reforma agrária. “As ações, sobretudo, enfatizam a importância da reforma agrária como alternativa urgente e necessária para a produção de alimentos saudáveis para a população do campo e da cidade, para combater a fome, e avançar no desenvolvimento do país, no contexto agrário, social, econômico e político. Em uma conjuntura onde o orçamento da pasta dessa política pública é por dois anos consecutivos, o menor dos últimos 20 anos”, afirmou o movimento, em nota.
Com invasões, MST pressiona governo por reforma agrária
A maior ação do MST foi registrada no Pará, onde cerca de 5 mil famílias invadiram a Fazenda Aquidoana, no município de Parauapebas. A intenção dos invasores é obter a cessão do imóvel para estabelecer acampamento. No Distrito Federal, mil famílias do MST ocupam uma área de 8 mil hectares da usina falida CBB, em Vila Boa de Goiás.
Em São Paulo, 200 famílias do movimento invadiram a Fazenda Mariana, em Campinas (SP) — área de 200 hectares, considerada improdutiva pelo movimento. Em Goiás, 400 famílias invadiram a propriedade Sítio Novo, em Itaberaí.
No Ceará, cerca de 200 famílias do movimento invadiram uma área de 800 hectares da Fazenda Curralinhos, no município de Crateús. A fazenda está localizada no perímetro da Barragem Lago de Fronteiras, uma obra em construção pelo Departamento Nacional de Obra Contra as Secas (DNOCS). No Rio de Janeiro, cerca de 300 famílias estão acampadas às margens da BR 101, em Campos dos Goytacazes.
A ação do MST ocorre justamente às vésperas do lançamento pelo governo federal do Programa Terra para Gente para acelerar o assentamento de famílias no país, que será anunciado na tarde desta segunda-feira, 15, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, no Palácio do Planalto.
O programa é uma promessa feita no ano passado pelo presidente Lula, que quer uma “prateleira de terras” improdutivas e devolutas para destinar à reforma agrária e à demarcação para quilombolas. A tentativa do governo era frear a onda de invasões do movimento prevista para este mês.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
Leia também: O terror no campo voltou, reportagem publicada na Edição 197 da Revista Oeste.
E mais: Paulo Teixeira, o ministro do MST, reportagem publicada na Edição 204 da Revista Oeste.
Olha o bando de vagabundos que o PT tanto gosta, gente!
Mais uma nuvem de Gafanhotos…
Agrademos o Brasil ser um país de paz!.
Em outras circunstâncias, e em outros países, já teria acontecido uma tragédia.
Aqui, o movimento dos sacanas sem terra (mst), sabem disto, e abusam.
Esses sacanas, até parece que torcem para que haja um confronto violento, e com isto seja tomada uma atitude mais drástica, contra os proprietários, é claro….
BOTA esses BANDIDOS prá fora na base do CACETE GAZ DE PIMENTA E BALA NELES isso é no que dar fazer o LLLL