Ao comentar as ações do governo federal no programa especial para o semiárido, ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, alega que Nordeste é prioridade do presidente
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O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou à revista Oeste que as ações do governo federal a partir do mega programa de investimentos que está sendo planejado para a região Nordeste visam, sobretudo, libertar a região de ações assistencialistas. O intuito é desenvolver, mas com plenitude, as habilidades do cidadão nordestino.
Revista Oeste: O fator Nordeste nas eleições de 2022
Nesta sexta-feira, a revista Oeste revelou com exclusividade a intenção do governo federal de instituir um programa de injeção de capital na região que pode resultar em investimentos de até R$ 25 bilhões ao ano, por meio de cartas de crédito de bancos públicos como Banco do Nordeste e a Caixa. “Todo o trabalho até aqui desenvolvido pelo governo, já demonstra que somos quem mais olhou e atendeu ao Nordeste brasileiro. As determinações do presidente Bolsonaro e a atuação do governo seguem sempre na direção da liberdade. Quanto mais livres as pessoas são, mais elas podem desenvolver plenamente suas habilidades”, descreveu o ministro à Oeste.
Fim do assistencialismo
Para Lorenzoni, o governo federal tem mirado a libertação do nordestino de políticas assistencialistas. “Assim, o que se busca com a elaboração de uma política pública é torna-la eficaz, que seja viável em sua manutenção e que as pessoas que delas precisem em um momento, se beneficiem, mas, que essa política seja libertadora e não escravizante”, ressaltou o ministro. A princípio, esse programa de investimentos deve se chamar “Sertanejo Forte” ou “Sertanejo Vencedor”.
A aposta do governo com o programa é numa estratégia que permita a saída do assistencialismo por meio da criação de oportunidades de trabalho. O projeto pretende integrar pequenos produtores rurais da região às operações do grande circuito do agribusiness. Presume-se que seja possível aproveitar recursos naturais do bioma caatinga. Haverá crédito, assistência técnica e garantia de compra da produção.
A ideia é boa, os programas sociais, quaisquer que sejam, tem que ter uma porta de saída.
O que se observou nas três últimas décadas foi um número crescente de pessoas integrando tais programas, país, filhos e netos.
A mera distribuição de grana com finalidade populista e eleitoreira não deu certo na Argentina, com o peronismo, e nem no Brasil.