Ex-governador de Minas e atual deputado federal pelo PSDB foi indiciado por vários crimes na construção da Cidade Administrativa
Por unanimidade, os ministros do Superior Tribunal de Justiça decidiram, nesta quarta-feira, 13, que o processo que apura irregularidades na construção da Cidade Administrativa de Minas Gerais será julgado pela Justiça Estadual.
No inquérito, Aécio Neves, ex-governador de Minas e atual deputado federal (PSDB), é acusado de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro, cartel e fraude a licitação.
Além dele, outras 11 pessoas foram indiciadas, na semana passada, pela Polícia Federal por ilegalidades cometidas durante a construção do complexo.
A decisão do STJ é uma derrota para o tucano, que pedia que o caso fosse analisado pela Justiça Eleitoral. A defesa do deputado já adiantou que vai recorrer.
O ministro relator, Reynaldo Soares da Fonseca, entendeu que não há evidências concretas de delito eleitoral a ser investigado.
Cidade Administrativa
Segundo a Polícia Federal, o processo de licitação da Cidade Administrativa de Minas Gerais foi dirigido para que um grupo de empreiteiras vencesse a licitação.
Inicialmente, a construção da Cidade Administrativa foi orçada em R$ 900 milhões. O Tribunal de Contas do Estado afirma que o custo da obra passou de R$ 1,8 bilhão.
Existem indícios de desvio de recursos públicos por meio de contratações falsas, cujas prestações de serviços não foram executadas.
A investigação apontou que o prejuízo aos cofres públicos totalizaram quase R$ 747 milhões. Os onze indiciados ao lado de Aécio Neves são representantes das empreiteiras envolvidas.
Defesa de Aécio Neves
Em nota, a defesa de Aécio Neves afirmou que o inquérito não apresentou nenhuma prova de ilegalidade e que as obras da Cidade Administrativa teriam seguido “as melhores práticas da administração pública”. A obra ainda teria passado pelo crivo do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado.
Não adianta mais o POVO aguardar que Botafogo retire de debaixo do seu rabo a PRISÃO em SEGUNDA instância. Juntamente com o fim do Foro privilegiado, os congressistas deixarão de ser imunes, e não mais contarão com o acobertamento se togados suspeitos. ESTE Ê O PONTO CENTRAL DE TODOS OS PROBLEMAS DO PAÍS.
Que as nossas pautas ANTICORRUPÇÃO alinhadas nas RUAS desde 2.013, cujo sucesso em 7 anos é o saneamento do EXECUTIVO, após apartarmos este PODER do CONLUIO entre os 3, é iminente a PRESTAÇÃO DE CONTAS com o LEGISLATIVO brasileiro. Que seja antes das próximas eleições. Que sejam manifestações primaveris.
Como assim justiça comum?! E a máfia do STF não vai fazer nada para protegê-lo?