O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, elogiou a Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 12.
O comentário de Alckmin ocorre na esteira da aprovação — em dois turnos — da reforma tributária na Casa. Ele negou que tenha havido “toma lá, dá cá” na validação da proposta.
Segundo o vice-presidente, isso foi uma “prova de maturidade” e de “interesse público” do Poder Legislativo. Alckmin deu a declaração ao programa Bom dia, Ministro, da Rádio EBC Brasil.
“O projeto aprovado na Câmara foi um bom projeto”, elogiou Alckmin. “Aliás, a Câmara Federal está de parabéns, porque sem toma lá, dá cá, uma prova de maturidade, de interesse público, votou uma reforma histórica, que é aguardada.”
Alckmin repetiu a mesma declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na terça-feira 11, durante o programa Conversa com o Presidente, transmitido pela TV Brasil.
Na entrevista, Lula negou que houve a política do “toma lá, dá cá” para a aprovação da reforma na Câmara. Disse também que não negocia com o “centrão”, mas, sim, com partidos políticos.
“Uma coisa equivocada que a imprensa diz é: ‘Ah, o governo negociou com o centrão’. Você negocia com o partido”, disse o petista. “E partido, quem é? É PT, PSB, PDT, MDB, União, PSD, Republicanos, PP. Então, são com esses partidos que você negocia.”
Pagamentos de emendas
O governo Lula aprovou o pagamento de R$ 5,3 bilhões em emendas Pix na quarta-feira 5, véspera da votação da reforma tributária para os redutos eleitorais dos políticos.
No dia anterior, Lula havia reservado R$ 2,1 bilhões para emendas ao Orçamento — cifra recorde para um único dia no governo petista.
Em 6 de julho, data da aprovação da reforma, R$ 1,1 bilhão foi destinado aos deputados. Ao todo, foram cerca de R$ 8 bilhões no pagamento de emendas.
O empenho de emendas, fase anterior ao pagamento, disparou às vésperas da aprovação da reforma tributária na Câmara. Esse valor chegou a R$ 16,3 bilhões neste ano, sendo que R$ 8,6 bilhões foram só em julho.
O Planalto nunca havia manuseado um volume tão grande de emendas Pix desde que o modelo foi criado. A transferência dribla os órgãos de controle e não é fiscalizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Ô Alkimin!
Acorda Alice….
Parece que começou a beber junto com o Niene ?
O que esse cidadão fala não se deve levar a sério. Depois do circo da sua candidatura como vice e da maracutaia que os colocou no poder, nada mais é sério.