Em artigo publicado na Edição 233 da Revista Oeste, o jornalista Augusto Nunes mostra o que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pensa a respeito de direitos como a liberdade de imprensa. Ou melhor, o colunista registra o que o magistrado pensava sobre o tema há seis anos.
A liberdade de imprensa, segundo a versão 2018 de Alexandre de Moraes
Com o registro de que o integrante do STF mudou de opinião no intervalo de seis anos, Nunes publica trechos de uma decisão de Moraes. As afirmações são de 2018.
Leia um trecho:
“Não cabe ao Estado, por qualquer dos seus órgãos, definir previamente o que pode ou o que não pode ser dito por indivíduos e jornalistas. Não há liberdade de imprensa pela metade ou sob as tenazes da censura prévia, pouco importando o poder estatal de que ela provenha. A Magna Carta Republicana destinou à imprensa o direito de controlar e revelar as coisas respeitantes à vida do Estado e da própria sociedade. O exercício concreto dessa liberdade em plenitude assegura ao jornalista o direito de expender críticas a qualquer pessoa, ainda que em tom áspero, contundente, sarcástico, irônico ou irreverente, especialmente contra as autoridades e aparelhos de Estado. É da essência das atividades da imprensa operar como formadora de opinião pública e necessário contraponto à versão oficial das coisas.“
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Revista Oeste
A Edição 233 da Revista Oeste vai além do texto “Entrevista com o antigo Moraes”, de Augusto Nunes. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J. R. Guzzo, Guilherme Fiuza, Silvio Navarro, Cristyan Costa, Rodrigo Constantino, Alexandre Garcia, Flávio Gordon, Artur Piva, Ana Paula Henkel, Miriam Sanger, Eugenio Goussinsky, Adalberto Piotto, Carlo Cauti, Anderson Scardoelli, Dagomir Marquezi e Daniela Giorno.
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Não ficou claro se pode incitar golpe de estado, fake news, ataques à democracia, ataque ao sistema eleitoral, ataques aos demais poderes…
Tudo isso era crime e ainda é. Nada mudou!
A liberdade vem com a responsabilidade.
Eu posso dizer que, segundo a mídia, existem fortes indícios que o B está envolvido em alguns ilícitos.
O mesmo vale para o L.
Mas não posso chamá-los de criminosos, pois não há condenação em vigor. Isso é liberdade para expressar minha opinião.