O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, solicitou na última terça-feira, 14, o cancelamento do convite feito à União Europeia (UE) para observar as eleições presidenciais venezuelanas, marcadas para 28 de julho.
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Em uma sessão, Rodríguez propôs: “Minha sugestão é que enviemos uma carta, assinada pela liderança da Assembleia Nacional, ao corajoso presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, para solicitar que retire o convite feito à UE, por serem rudes, bastardos, canalhas, ilegais e ilegítimos”.
Rodríguez acusa a UE de parcialidade
Ele também acusou a UE de agir com viés político. Por meio de seu perfil no Twitter/X, o presidente da Assembleia Nacional disse ainda que “a parcialidade da UE é evidente, pois o que pretende é que o poder na Venezuela seja detido por um fantoche dos Estados Unidos”.
A inclusão de observadores internacionais nas eleições foi um compromisso do Acordo de Barbados. O objetivo é tentar assegurar a transparência do pleito presidencial. A solicitação de Rodríguez ameaça a presença da missão de observação da UE, que já havia sido confirmada e participou das eleições regionais de 2021.
Apesar de reconhecer melhorias em relação a eleições anteriores, a missão de observação da UE identificou, em 2021, graves falhas democráticas, o que resultou em sua expulsão pelo governo de Maduro.
Ações recentes da União Europeia
Na segunda-feira 13, a UE retirou quatro venezuelanos da lista de sanções para demonstrar apoio à condução das eleições na Venezuela. Saíram da lista o presidente do Conselho Nacional Eleitoral do país, Elvis Amoroso, e três ex-funcionários do órgão: o ex-secretário-geral Xavier Moreno Reyes, e os ex-diretores Socorro Hernández e Leonardo Morales Poleo.
Aliás, eu não sei o que essa gente vai observar, só se for pra aprender a fraudar uma eleição. Se for o caso, sugiro uma visita a um país vizinho.
O ditador em conluio com o legislativo, o judiciário e as forças dificilmente entregarão o poder ao povo venezuelano, assim caminha a democracia relativa por aqui.
Sabemos onde chegaremos, mas nada de efetivo se consegue fazer para frear a ânsia pelo poder absoluto.
Amigo do Nine! Certamente irá fraudar e claro, Mandar prender e matar quem for contra, daí os pelegos da esquerda daqui, irão dizer em alto e bom som: “Lá a democracia venceu”.
Isto demonstra o sufoco que o Maduro está para tentar se reeleger de maneira fraudulenta.
Nenhuma surpresa.