Políticos próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usam as redes sociais para criticar a gestão Lula da Silva depois de uma reportagem do site Metrópoles afirmar que o governo federal destruiu milhões de doses de vacina para a covid-19.
A onda de críticas reafirma o descontentamento da oposição com a postura da ministra da Saúde, Nísia Trindade. Ela recebe reprovações constantes por essa e outras questões na pasta que dirige em Brasília. Além do descontrole quanto às vacinas, Nísia estaria sendo negligente com os índices recordes de casos de dengue no país.
Deputada ironiza gestão de Lula
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, usou a plataforma Twitter/X para reclamar do mau uso do dinheiro público. “Que governo é esse que tem vacina em estoque e não distribui? Imagina se Lula fosse presidente na pandemia. Deus tenha piedade do nosso Brasil sem Ministério da Saúde”.
Assim como o senador, Bia Kicis (PL/DF), na Câmara dos Deputados, ironizou a gestão de Lula e de Nísia Trindade: “Ué, isso não é genocídio?”. A escolha pela palavra genocídio remete à pandemia da covid-19, quando a esquerda, do mesmo modo que parte da imprensa, acusou Bolsonaro de negligenciar o combate ao vírus.
Para Dallagnol, é “incompetência”
Com mandato interrompido pelo Supremo Tribunal Federal, o ex-deputado Deltan Dallagnol (Novo/PR) também reforçou as críticas. O ex-procurador da Lava-Jato, aliás, reproduziu primeiramente uma reportagem da Oeste para ilustrar o que chamou de “incompetência”.
Dallagnol destacou principalmente a condução da epidemia da dengue, a qual se referiu como “desastrosa”. Mais adiante, comentou: “Ainda não vimos a formação de consórcios para fiscalizar Lula, nem comentaristas políticos o chamando de ‘genocida’ e ‘negacionista”.
Conforme reportagem do Metrópoles, depois de obter números pela Lei de Acesso à Informação, o governo destruiu 10,9 milhões de doses de vacina, sendo principalmente a maioria (6,4 milhões) para combate à covid-19. Além disso, o desperdício inclui vacinas para tétano, gripe e febre amarela.
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É de difícil entendimento: Ora esses brigam pela independência e soberania das decisões pessoais, contra um protótipo de vacina, já que não passou pelos processos e tempo para ser designada vacina, e ora, brigam pela ineficiência na utilização desse mesmo experimento no povo.
Se sou contra a imposição, imagino que não devo cobrar a não utilização.
Mas, não é à toa que tornamos o País capenga de lógica!