O senador Esperidião Amin (PP-SC) disse, nesta quarta-feira, 18, que vai votar contra o relatório apresentado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA) no âmbito da CPMI do 8 de Janeiro.
Conforme o senador, a base governista fala que não vai ter “anistia” para os culpados pelos atos de depredação, mas anistiou o general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), no documento oficial.
“Ele [relatório] falta com a verdade”, destacou Amin. “O G. Dias foi anistiado. Alguém falou em anistia aqui? [G. Dias] foi anistiado, porque, em sete dias, ele está dispensado de cumprir o seu dever. Foi anistiado, mesmo tendo dito, às 8h56 de 8 de janeiro, que: ‘Vamos ter problemas’.”
Como mostrou Oeste, o relatório da CPMI sugeriu o indiciamento de 61 pessoas. Entre elas, está o ex-presidente Jair Bolsonaro, 22 militares e cinco ex-ministros da gestão passada.
+ Relatório paralelo da CPMI pede indiciamento de Lula e de G. Dias
Apesar de G. Dias ter sido informado, desde 5 de janeiro, sobre o risco de invasões, o relatório da CPMI não pede o indiciamento dele — que renunciou ao cargo depois que imagens divulgadas pela CNN Brasil mostravam ele à paisana no Palácio do Planalto em 8 de janeiro.
Mesmo não sendo informado por intermédio de uma plataforma oficial, Gonçalves Dias recebeu os mesmos informes enviados aos grupos de alertas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O então diretor da Abin, Saulo Moura Cunha, enviou os avisos para o WhatsApp do então ministro.
G. Dias não teria repassado os informes para seus subordinados, que não estavam em contato com a Abin.
“Bastam esses exemplos para desqualificar o relatório, pela sua absoluta tendência que ignora a verdade”, continuou Amin. “Ignorar a verdade, neste caso, não é mentir, é fraudar. E fraudar com ‘u’, não com ‘L’.”
O senador duvida que, após ser notificado sobre o risco de invasões, G. Dias não tenha conversado com o ministro da Justiça. Flávio Dino, nem com o presidente Lula.
“Ele [G. Dias] tinha experiência”, declarou Amin. “Ele já trabalhou no GSI, conhecia toda estrutura. É um dos pioneiros da equipe de transição.”
O senador ainda criticou o ministro da Justiça pela ação da Força Nacional de Segurança em 8 de janeiro. O MJ informou que a ação da Força Nacional só poderia ter sido acionada com o aval do governo do Distrito Federal, e que, em 8 de janeiro, o batalhão deveria proteger apenas o Palácio da Justiça e a sede da Polícia Federal.
“O Código de Processo Penal foi a primeira infração dele [do ministro], art. 301, porque qualquer do povo e qualquer que tenha autoridade policial têm o dever de impedir o crime”, disse Amin. “Mas ele não tinha só o dever, ele é pago para isso, não só para fazer brincadeirinha, não só para debochar.”
Depois que os ataques começaram e que Lula decretou uma intervenção federal no DF, a FNS atuou para desocupar os prédios públicos.
Mesmo não sendo um investigador profissional, não há dúvida que aquele tal general está envolvido até os dentes.
Aquele vídeo mostrando ele dando um rolé no ambiente, já diz tudo.
Como se diz no popular, êta paisinho de m…….
Vamos separar o Brasil , não tem outra solução, deixa essa senadora estrume ser só do Maranhão, não da para povo do bem, culto e instruído aguentar ignorantes como essa senadora e toda troupe lá de cima, infelizmente não dá para aceitar mais esses absurdos .
Será que o Brasil é tão imbecil assim ( ou medroso honorário do NINE)?Por quê isso é uma palhaçada. Essa fulana de tal é amiga do comunista que se diz dono de todos policiais! A Suprema Bosta gosta de gente assim: igual a ela…Não valem nada! Não farão nada com essa fraude explícita. Esse Brasil tem que parar de ser Cinderela e acordar com o pé na porta de Brasília!