A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata do voto auditável, prevista para esta quinta-feira, 8, foi adiada pela segunda vez em virtude do impasse sobre sua aprovação — um grupo de partidos tomou frente na oposição ao tema.
Por isso, o relator da PEC, deputado Filipe Barros (PSL-PR), pediu ao presidente da comissão especial na Câmara dos Deputados, deputado Paulo Martins (PSC-PR), o adiamento da sessão parlamentar para a votação do parecer sobre a iniciativa.
“Eu pedi ao presidente o cancelamento da sessão de hoje”, disse Barros, em entrevista concedida à CNN Brasil. “Recebi propostas de alteração de alguns partidos. Estou avaliando e dialogando com os partidos.”
A expectativa é de que a votação da proposta seja realizada na próxima quinta-feira, 15.
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Já existe proposta ALTERNATIVA ao Voto Impresso que garante 95% de confiança ao resultado das eleições, com 1% de margem de erro e com custos mínimos, se forem adotados os procedimentos sugeridos nesse vídeo do Canal OBTJ -> https://youtu.be/ebVV0EldkOY. Nada mais é que um teste de integridade em tempo real a ser realizado no dia das eleições em apenas 2% das urnas. Valeria muito a pena divulgar essa ideia. OUTRA VANTAGEM, não depende de Emenda Constitucional para ser aprovada, só de Lei.
Sem comprovantes, não há como provar pagamentos.
Com o voto impresso todos saem ganhando: o eleitor, que vê sua vontade realmente expressa nas urnas, e o candidato eleito, que se vê realmente escolhido pela vontade dos eleitores. Fora disso, é o clima atual, onde o eleitor se sente enganado e o eleito sem a segurança de um poder legitimamente conquistado. A interferência de membros do desacreditado STF, nesta votação, demonstra a fragilidade das distorções e ilegitimidade do quadro atual. Ainda é tempo para a correção de rotas. O quadro atual tem os seus dias contados. É esperar para ver.