Nesta quarta-feira, 8, o futuro ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça, saiu em defesa da primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro, alvo de críticas pela forma como comemorou a aprovação dele pelo Senado, falando em “línguas”.
“Alguns setores da sociedade têm interpretado mal e até agido com grau de preconceito, por não entender. Mas ali estava o espírito santo de Deus”, afirmou Mendonça, segundo o portal Metrópoles.
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As declarações foram dadas durante sua pregação em um culto evangélico que ocorreu em um auditório da Câmara dos Deputados para marcar o encerramento dos trabalhos legislativos.
Diante de integrantes da Frente Parlamentar Evangélica, Mendonça fez uma pregação de cerca de 20 minutos. O general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, também participou e publicou fotos nas redes sociais.
Na pregação, o indicado exibiu uma foto do momento em que ele, Michelle Bolsonaro e outros aliados comemoravam a aprovação de sua indicação ao Supremo no gabinete do senador Luiz do Carmo (MDB-GO), no Senado.
Mendonça destacou três aspectos da foto: a presença de sua família, a “adoração a Deus” realizada por meio de deputados que comemoraram o resultado rezando de joelhos e a “manifestação do Espírito Santo”. Essa última, segundo ele, exposta pela reação da primeira-dama.
De acordo com o Metrópoles, ao longo da pregação, Mendonça revelou que a ideia de levar sua esposa e seus dois filhos para acompanhar sua sabatina presencialmente no Senado, em 1º de dezembro, foi do ministro Kassio Nunes Marques, primeiro nome indicado por Bolsonaro para o Supremo, em outubro de 2020.
Mendonça também relatou que teve dias difíceis, nos quais não tinha “forças de levantar da cama”. Pontuou ainda que só conseguiu ter a indicação aprovada porque os pastores, os integrantes da Frente Parlamentar Evangélica e os fiéis evangélicos se uniram “em uma mesma mente, em um só propósito, no mesmo amor”.
Ele disse que não será um pastor no STF, mas ressaltou que não renunciará a seu histórico na religião. “O André não chega lá com o título de pastor. Mas o André chega com a história de uma vida louvada a Deus. Isso é história de vida, ninguém vai renunciar a si mesmo, renunciar ao que a gente é”, declarou.
Da autocracia à teocracia, mas nunca a meritocracia…
Hum, acho que está bem na hora de separar umas coisinhas.
Família é extremamente importante e não é monopólio da religião.
Caráter é extremamente importante e não é monopólio da religião.
Empatia é extremamente importante e não é monopólio da religião.
Tradições são importantes e não são monopólio da religião.
Quando isso ficar bem claro teremos menos ataques à família, ao caráter, à empatia e as tradições.
Amém! Tudo que é bom e justo deve ser exaltado e sem que precise se esconder daqueles que tem a alma tão pequena!
Não entendo desses mistérios religiosos, jamais entenderei. Só achei algo fora do normal é o Espírito Santo se manifestar no corpo justamente da primeira-dama e naquele justo momento. Mas enfim, como esses fenômenos metafísicos, transcendentais são de difícil constatação, a não ser para pessoas especiais como a Michelle Bolsonaro, o que se pode dizer, afinal?
Ela não é especial, somente crê e ora por Espírito Santo, faz por merecer como qualquer um que fizer o mesmo, existem vários exemplos a conferir no YouTube se tiver o interesse de pesquisar. A primeira dama faz, não fica falando por falar, ela crê e teve a benção de comemorar agradecendo por tudo que oraram tanto para acontecer e fazer a justiça acontecer, ela foi mais uma dentre tantos, é só pesquisar 😉