Em um pronunciamento, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco (PT), expressou sua indignação acerca da nota divulgada por Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos.
Em sua declaração, Almeida alegou que ele e Anielle foram vítimas de uma “armadilha”. As acusações contra ele, que incluem assédio sexual, resultaram em sua demissão em setembro, depois de denúncias que incluíam a própria ministra entre as vítimas.
Anielle Franco classificou como “inaceitável” a atitude de Silvio Almeida ao tentar “descredibilizar” as vítimas de assédio sexual. Segundo a ministra, o ex-ministro está utilizando as redes sociais com o objetivo de “desqualificar as denúncias”.
Tal atitude foi tomada por Almeida um dia antes de prestar depoimento à Polícia Federal, o que, segundo Anielle, tem o potencial de intimidar outras vítimas e perpetuar o ciclo de violência.
Anielle Franco versus Silvio Almeida
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Em suas declarações, Anielle Franco enfatizou: “O acusado escolheu utilizar um espaço público para atacar e desqualificar as denúncias, adotando uma postura que perpetua o ciclo de violência e intimida outras vítimas”.
Ela afirmou que, embora o direito à defesa seja assegurado, ele não deve ser usado como instrumento de desinformação e revitimização.
“O direito à defesa é assegurado, mas não pode ser usado como instrumento de desinformação e revitimização”, disse. “Insinuar retaliações descabidas contra quem denuncia é uma estratégia repulsiva que reforça estruturas de silenciamento e impunidade.”
Antes da declaração de Anielle, o ex-ministro dos Direitos Humanos havia afirmado que a ex-colega de governo “se perdeu num personagem” ao acusá-lo de importunação sexual. Em entrevista ao portal UOL, na segunda-feira 24, Silvio Almeida negou as acusações e afirmou que ambos caíram “em uma armadilha política”.
“Acho que ela caiu numa armadilha, a falta de compreensão de como funciona a política, a armadilha que eu caí também”, disse o ex-ministro, referindo-se a Anielle. “Não prestei atenção em coisas em que deveria ter prestado mais atenção. Ela, da mesma forma. Ela se perdeu num personagem.”
Silvio destacou que a tensão com Anielle se agravou depois de uma reunião sobre racismo em aeroportos. Segundo ele, a ministra foi “extremamente deselegante” ao discordar de seu posicionamento.
“Comecei a dar opiniões e, em determinado momento, ela pega meu braço e fala mais ou menos assim: ‘Em todo lugar você quer dar aula’”, alegou Silvio. “Calei-me. Tinha outro compromisso e saí da reunião. Minha secretária-executiva acompanhou o restante.”
Ele também negou ter sussurrado palavras eróticas nos ouvidos da ministra e ter passado a mão em sua perna por baixo da mesa durante o encontro: “Eu passaria a mão nas pernas de uma ministra, numa reunião na frente do diretor geral da PF? Isso é um descalabro”.
A denúncia
Silvio deixou o governo em setembro de 2023 depois de ser acusado de assédio sexual. Anielle Franco é uma das vítimas que o acusam. As denúncias começaram a surgir em setembro.
A organização Me Too, que apoia mulheres vítimas de violência, informou ter ajudado várias mulheres a denunciarem o ex-ministro.
Anielle, que já depôs sobre o caso, afirmou confiar nas investigações da Polícia Federal. Silvio vai prestar depoimento à PF nesta terça-feira, 25, em Brasília. O inquérito está em segredo de Justiça.
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O tal ministro dos direitos dos manos, subiu em uma gillete e queria dar liçao de moral.
O individuo é uma piada, sendo assim vamos para uma piada………………………….
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