Investigações apontam que a rachadinha na Assembleia de Alagoas ocorreu, em parte, quando Lira ocupava um cargo no comando da Casa
O deputado federal Arthur Lira (PP-AL), líder do Centrão e que se coloca como candidato a presidente da Câmara, esteve à frente de um esquema de rachadinha quando integrou a Assembleia Legislativa de Alagoas e teria recebido repasses de R$ 1 milhão de assessores.
A informação consta de denúncia apresentada contra ele em 2018 pela então procuradora-geral da República Raquel Dodge a qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso.
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Documentos até então sigilosos indicam desvio, entre 2001 e 2007, de R$ 254 milhões dos cofres públicos. Somente Lira movimentou R$ 9,5 milhões em sua conta. As informações estão em uma ação penal que Lira ainda responde na Justiça estadual. Ele já foi condenado pelo caso na esfera cível.
Para desviar o dinheiro da Assembleia, o “grupo criminoso” liderado pelo líder do Centrão, como destaca o processo, incluiu na folha de pagamentos funcionários fantasmas.
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O esquema, afirma a acusação, usava empresas de terceiros para simular negociações e empréstimos pessoais como forma de justificar a movimentação financeira nas contas dos parlamentares.
As investigações apontam que a rachadinha na Assembleia de Alagoas ocorreu, em parte, quando Lira ocupava um cargo no comando do Legislativo estadual. De 2003 a 2006, ele foi primeiro-secretário, responsável por administrar os recursos. O esquema envolveu pelo menos 12 deputados estaduais.
Em nota, o parlamentar diz confiar que será absolvido pela Justiça alagoana e diz que não há condenação contra ele. Segundo o Estadão, Lira já foi condenado na segunda instância pelo caso na esfera cível, por improbidade administrativa.
“O deputado Arthur Lira já apresentou sua defesa com todas as explicações necessárias, esclarecendo qualquer dúvida sobre a lisura de suas ações quando deputado estadual em Alagoas.”
Olha mais uma vez aquela imprensa tradicional do ódio (Estadão), “obtendo” com exclusividade informações sigilosas da denúncia da ex PGR Raquel Dodge (aquela que provocou ADIN ao STF contra o voto impresso) contra o potencial candidato à presidência da Câmara e possível aliado do CENTRÃO ao governo Bolsonaro, dep. fed. Arthur Lira.
Não vai aqui nenhuma defesa do comportamento ético desse deputado, mas precisa ser nobre parlamentar de ilibada reputação para substituir Rodrigo Maia na presidência da Câmara?
Mas o Estadão descobriu que ele é líder do CENTRÃO que apoia o governo Bolsonaro, então, esse decadente e falido jornal vai buscar algo que já conhecia em 2018, para somente agora divulgar em primeira página. Isso sim é um “gabinete do ódio” da imprensa contra este governo.
Espero que os bons e imparciais jornalistas da revista oeste entre os quais Augusto Nunes, Fiuzza, e Ana Paula que também atuam no Pingo nos Is da Jovem Pan e que transmitem criticas e aplausos a este governo, saibam interpretar que essas alianças estão sendo necessárias para governar até 2022 ao menos.
Estadão, Folha, Globo, Band, Cultura e outras inutilidades da comunicação, não desejam qualquer sucesso nas reformas do governo Bolsonaro temendo sua reeleição, mesmo sabendo que prestam uma enorme desinformação que poderá nos levar a maiores crises.
Foi só o Lira peitar o Maia que estes vazamentos começam. Seria bom uma reportagem sobre o Maia e a Qualicorp. Parece que o negocio lá é grande.
O SISTEMA DE “RACHADINHA” EXISTE DESDE SEMPRE EM TODAS AS ASSEMBLEIAS DO PAIS. O INTERESSANTE É QUE O CONGRESSO E STF NAO ESTAO INTERESSADOS EM ACABAR COM A PRATICA. SERÁ QUE NÃO EXISTE NA CAMARA E SENADO PESSOAS IDONEAS PARA ASSUMIR AS PRESIDENCIAS?, ESSES POSTULANTES SEM EXECESSÃO SE HOUVESSE CUMPRIMENTO DA LEI SÓ PODERIAM FALAR NA PRESENÇA DE ADVOGADOS. A QUE PONTO CHEGAMOS.
MISERICÓRDIA…
É muito triste ver Bolsonaro se “submetendo” a esta quadrilha do Centrão, pra conseguir governar e aprovar matérias no Congresso.
O ELEITOR BRASILEIRO NÃO APRENDEU NADA COM A LAVA JATO, NEM COM A PANDEMIA.