O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional) rejeitou, nesta terça-feira, 5, a proposta do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o pagamento do bônus de eficiência da categoria. A greve deve continuar até que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cumpra o acordo firmado com os sindicalistas.
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O grupo considerou a proposta do governo Lula “afrontosa” e “lamentável”. Eles reivindicam o cumprimento integral do Plano de Aplicação do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf), firmado com o governo em 2016. O ministro da Fazenda apresentou uma nova proposta há seis meses.
“A proposta é muito aquém e em total dissonância com a pauta reivindicatória, que demanda o cumprimento do acordo realizado há mais de seis anos pelo Estado com os auditores fiscais”, informou o Sindifisco.
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Em faixa, os sindicalistas cobraram o ministro da Fazenda e pediram que o acordo seja cumprido. “Ministro Haddad, acordos devem ser cumpridos!”, diz.
Proposta de Haddad é rejeitada por 95,15% dos sindicalizados
Segundo o Sindifisco Nacional, a proposta apresentada por Haddad foi rejeitada por 95,15% dos mais de 5,4 mil auditores que participaram da assembleia. Com isso, os servidores devem seguir com a greve. O resultado foi encaminhado para o secretário especial da Receita, Robinson Barreirinhas.
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O governo propôs a implementação de bônus de forma parcelada, que a partir de 2026 chegaria aos R$ 11 mil. Atualmente os auditores recebem um bônus de R$ 3 mil. O Sindifisco Nacional informou que o pagamento está condicionado ao cumprimento de metas definidas pelo Planalto.
‘Brigar’ com os Auditores da Receita não é inteligente. Quem respeita as quatro linhas está tranquilo.