Portaria ainda não foi publicada, mas a gratificação prevê um terço do salário dos servidores, fixado em R$ 33,6 mil
Circula entre os integrantes do Ministério Público Federal (MPF) uma mensagem do procurador-geral da República, Augusto Aras, informando ter assinado uma portaria que define critérios para o recebimento do benefício por acúmulo de função. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a gratificação é um terço do salário dos procuradores, fixado em R$ 33,6 mil.
Caso a gratificação seja adotada dentro dos termos originalmente propostos, o número de membros que recebem o benefício no MPF pode aumentar em até 70%. Os subprocuradores-gerais passariam a ganhar mais, na prática.
Segundo a reportagem, Aras afirmou em mensagem que garante a paridade com os magistrados, que já são beneficiados pelo penduricalho.
A portaria assinada pelo PGR ainda não foi publicada. O MP é apontado pela reportagem como um dos órgãos que tiveram dificuldade em cumprir o teto de gastos estabelecido. Procuradores ouvidos pelo Estadão afirmaram que o anúncio da PGR em plena pandemia e a demora da publicação foram recebidos com surpresa. Apesar de não haver clareza sobre os motivos do impasse, acredita-se que está sendo feita uma reavaliação para evitar o descumprimento da lei.
Outros órgãos
Em paralelo à portaria, outros atos normativos concederam aumentos aos integrantes da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU). Isso ocorre no momento em que o Parlamento pressiona para que membros dos Poderes sejam incluídos na proposta de reforma administrativa. Após a repercussão negativa, a AGU suspendeu na última semana a promoção dos seus 607 servidores.
O Ministério Público junto ao TCU abriu pedido de fiscalização de órgãos e entidades públicas que concedem progressões de carreira. O pedido será analisado pelo plenário do TCU. Cada ministério e cada órgão podem estabelecer suas regras. Segundo o jornal, esses episódios recentes acabaram por alimentar o debate sobre a necessidade de aprovação de reforma.
Vergonha! Corporativismo na veia.
Esse desgraçados só pensam em assaltar o Estado. Trabalhar é para o pobre do brasileiro assalariado. A justiça brasileira é um dos grandes entraves do desenvolvimento do País.
Esse é o motivo que pagamos tanto imposto! Difícil manter a realeza.
Judiciário assim como outros ministérios estão fora da realidade do país.