É o que afirma associação de funcionários públicos de SP
A decisão do prefeito reeleito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), em aumentar o próprio salário, o do vice-prefeito e do secretariado municipal não foi bem aceita ao menos por uma entidade relacionada a servidores. Na última segunda-feira, 29, a Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (Afpesp) analisou a situação e não poupou o tucano de críticas.
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De acordo com o presidente da Afpesp, Álvaro Gradim, o aumento salarial do prefeito paulistano é “abusivo e inoportuno”. Sancionado por Covas, o projeto aumenta em 46% os vencimentos mensais do mandatário paulistano. Dessa forma, o integrante do PSDB verá seu salário subir de R$ 24 mil para R$ 35 mil. Em efeito cascata, o futuro vice-prefeito Ricardo Nunes (MDB) receberá R$ 31,9 mil, enquanto cada secretário R$ ganhará 30,1 mil.
“[Essa decisão] é profundamente injusta com a grande massa dos servidores da prefeitura, inclusive os que estão na linha de frente no combate à covid-19″, reclamou Gradim, informa o Estadão Conteúdo. “A medida é, no mínimo, antiética e desrespeitosa com os funcionários do município”, prosseguiu o presidente da Afpesp. De acordo com ele, boa parte desses profissionais conta desde 2013 com aumento anual de somente 0,01%.
Em favor dos servidores?
Justamente na segunda-feira, Bruno Covas falou sobre o fato de conceder aumento a si próprio. Em entrevista ao canal GloboNews, ele garantiu não ter pensado em benefícios próprios ou do restante do primeiro escalão da prefeitura. O prefeito afirmou que temia perder servidores para outras esferas da máquina pública. Afinal, segundo o integrante do PSDB, o teto do funcionalismo público paulistano estava “defasado” há anos.
“Algumas carreiras que recebem pelo teto, como é o caso dos auditores fiscais, os funcionários começam a se preparar para concursos para trabalhar no governo federal ou em outros governos estaduais ou municipais”, afirmou Covas à emissora de televisão. “Não se trata apenas do salário apenas do prefeito, aqui se trata da correção do teto. Se a Câmara não aprovasse agora, ela só poderia aprovar depois de mais quatro anos”, defendeu-se.
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Mensalão, Petrolão, Fundão, Covidão, Prefeitão, e aguardem o Vacinão. Representantes ou REUpresentantes ?
Cada um tem o governo que merece e escolheu. Agora é só aguentarem por mais 4 anos, simples assim.
Como se tivéssemos tantas opções. Era um pior que o outro.
É uma afronta aumentar o salario do prefeito e seus secretários, enquanto o paulistano sofre por conta desta epidemia politicada por vocês 2, prefeito e governador. E ainda tiram um direito de milhares de idosos de irem e virem, em médicos, farmácias, hospitais! Um direito adquirido! Você PREFEITO INCOMPETENTE E SEU CHEFE MERECEM O DESPREZO DOS PAULISTANOS!
Nunca houve uma administração tão contraria ao povo como a destes 2. Só sabem tirar vantagens pessoais, encima da desgraça alheia. Afundaram a economia do pais, e depois tiram direitos, aumentam pão e leite. Lacraram comércios, fizeram o circo! Para ter que equilibrar as contas com o sacrifício dos paulistas! Nojo de vocês 2! Podres! Seres abjetos!
Que papo furado. O que não faltaria é candidato pra preencher os quadro da Prefeitura…
Canalha, descarado.
Depois de agir como um tiranete, confome seu mentor Jorge DitaDória, mandando até soldar portas de estabelecimentos comerciais, dificultando o ganha pão de milhares de país e mães de família, esse canalha vem como esse papo de estar preocupado com defasagem de teto, debandada de servidores e o escambau a quatro! Tem que ter muito óleo de peroba pra essa grande cara de pau!