A bancada evangélica anulou a eleição para seu novo presidente nesta quinta-feira, 2, por “problemas no sistema”. O pleito, que ocorreu a portas fechadas em um dos plenários da Câmara dos Deputados, foi anulado pelo líder Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). Uma nova reunião ocorrerá na segunda quinzena de fevereiro, segundo parlamentares ligados ao grupo.
É a primeira vez que a bancada promove uma eleição deste tipo, visto que, em outros momentos, sempre houve consenso em torno de um único nome. Concorriam à liderança os deputados federais Silas Câmara (Republicanos-AM), Otoni de Paula (MDB-RJ), Eli Borges (PL-TO) e o senador Carlos Viana (PL-MG). Otoni e Viana abriram mão da disputa momentos antes do pleito.
Cavalcante disse que o sistema utilizado pela bancada enfrentou problemas. A internet caiu em diversos momentos, por exemplo, o que impediu a identificação da lista de membros da bancada que escolheriam a nova liderança. “Tivemos alguns que, por acharem que o nome estava na lista, colocaram seus votos”, explicou o deputado. “Por conta disso, minha decisão foi pela nulidade da eleição neste momento e pela convocação de nova reunião.”
Tem um monte de evangelico aí que o inferno aguarda.