Vice-presidente da Câmara e presidente nacional do Republicanos, deputado Marcos Pereira vai disputar as eleições da Casa com o líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL)
O deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP) já é um forte candidato às eleições da Câmara em 2021. Isso porque, em jantar na quarta-feira, 22, em Brasília, em um restaurante da rede Côco Bambu, a Frente Parlamentar Evangélica o lançou para a disputa.
Na política, uma coisa é se lançar para uma disputa. Outra, é ser lançado. E foi o que aconteceu. Evidentemente que Pereira se movimenta para conquistar apoio de diferentes bancadas temáticas e partidárias para a disputa. Mas o apoio formal da bancada evangélica o fortalece consideravelmente.
Em junho, Oeste antecipou os bastidores da candidatura de Pereira, vice-presidente da Câmara e presidente nacional do Republicanos. E revelou que ele, ainda à época, ele fechou acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para ser apoiado como seu candidato. Desde então, vem se movimentando quieto, de forma muito discreta.
O apoio é nos detalhes. É bem verdade que a bancada evangélica conta com 203 parlamentares, dos quais nem todos compareceram, apesar de terem sido convidados. Ao todo, compareceram 30. Mas, mesmo em pandemia, boa parte desses congressistas saíram de suas bases para comparecer ao jantar, um prestígio significativo.
Honras
A confraternização ocorreu em um local reservado do restaurante, destinado a clientes VIPs. Não tinham acesso outras pessoas além de parlamentares. O presidente da bancada evangélica, deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), fez as honras, parabenizou Pereira e confirmou seu apoio.
Durante o jantar, chamou a atenção de alguns congressistas os acenos feitos a Pereira pelo deputado Marco Feliciano (Republicanos-SP), vice-líder do governo no Congresso. Afinal, o cenário desenhado na Câmara é o deputado Arthur Lira (PP-AL), líder do Centrão, é o candidato do Executivo à presidência da Casa.
Portas abertas
A interpretação de alguns é que o governo não quer fechar as portas para nenhum dos candidatos. Afinal, o presidente Jair Bolsonaro sabe que não pode se dar ao luxo de cometer o erro da ex-presidente Dilma Rousseff. Em 2015, ela apoiou a candidatura do petista Arlindo Chinaglia (SP). O vencedor foi Eduardo Cunha (MDB-RJ). O resto todos se lembram.
O jantar foi bom recebido pelos parlamentares, mas nem tudo foram elogios. Em caráter reservado, alguns revelam a Oeste a surpresa e um certo incômodo com a “pauta central”. “Não haviam dito que o convite era para lançar o Marcos”, diz um deputado. “Falaram que tinha que ir, chego lá, comentam de um projeto ou outro, e aí começaram a falar da candidatura dele”, destaca outro.
Concordo que o melhor para o Governo no momento é subir no muro e deixar o pau comer.
Realmente política e uma caixinha de surpresas! Começa a ser posto em prática o plano de poder do dono do partido, sim ou nãããão?
Bolsonaro surtou?? Apoiar a eleição de dois bandidos de novo??? NÃO APRENDEU NADA COM O DEM?
Saiu das garras do DEMOcratas e quer virar presa do CENTRÃO? Meus Deus do céu!
Tá amarrado!!! Este cidadão é cobra criada do Botafogo e foi ao STF junto com os outros bandidos do Congresso, impedir a transferência do Lula pra penitenciária.
Perseguiu Abraham Weintraub durante toda a sua gestão.