A Frente Parlamentar Evangélica (FPE) — mais conhecida como bancada evangélica — articula com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a “oficialização” do colegiado para que eles tenham um representante nas reuniões do colégio de líderes da Casa.
Conforme o deputado Sóstetes Cavalcante (PL-RJ), ex-presidente da bancada evangélica, esse é um pedido da FPE que foi feito a Lira durante as eleições da Mesa Diretora da Câmara.
“Desde a pandemia da covid-19, percebemos que a capacidade de mudar votos [dos membros da bancada] no plenário mudou”, contou o deputado a Oeste. “Atualmente, tudo já vem decidido do colégio de líderes. Antes da eleição do Lira, pedimos a ele isso e ele disse que iria nos ajudar.”
O pedido, contudo, ainda não foi atendido, mas, depois da criação da bancada negra — aprovada em plenário, com direito a representação no colégio de líderes –, a FPE decidiu cobrar a vaga prometida por Lira.
Segundo Sóstenes, os evangélicos conseguiram ainda o apoio do deputado Antônio Brito (PSD-BA), relator e principal articulador da Bancada Negra. Brito deve assinar o requerimento para a oficialização da Bancada Evangélica.
Atualmente, o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM) é quem presidente a FPE. Desse modo, ele seria o nome da bancada a integrar o colégio de líderes. Na prática, o grupo conta com os votos de mais de 140 deputados.
Ter uma representante — com direito de voto e de opinião — no colégio de líderes pode ajudar a bancada evangélica a segurar ou pautar projetos de lei de interesse. A ordem de prioridades da pauta da semana na Câmara só é definida após o encontro — que, em geral, ocorre às terça-feiras entre Lira e os líderes.
“já que tá assim”…. estão cert´ssimos. Falta agora a bancada dos brasileiros que têm sangue indígena, branco e negro. Depois uma bancada só de branquelas. Aí, de católicos… E, apra finalizar, uma bancada de judeus… ui.