O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, lamentou a morte do economista Delfim Netto, nesta segunda-feira, 12.
“Ele prestou serviços ao Brasil em diferentes momentos históricos”, disse Barroso. “Nos períodos mais recentes após a redemocratização, foi conselheiro econômico de mais de um governo e atuou em projetos de inclusão social que levaram ao desenvolvimento econômico do país.”
Além de Barroso, Toffoli também se manifestou sobre morte de Delfim Netto
Mais cedo, Dias Toffoli emitiu uma nota de pesar sobre Netto. “O ministro Delfim Netto foi uma personalidade muito importante na história brasileira dos últimos 60 anos”, constatou o juiz do STF. “De origem humilde, chegou muito cedo à cátedra na Universidade de São Paulo e seu brilhantismo intelectual levou-o a elevados postos na República. Sua tese de livre-docência foi sobre a economia do café e, até por consequência disso, foi um dos mentores da Embrapa, instituição com papel inegável na revolução agrícola brasileira. Ele foi, portanto, visionário na revalorização de um dos pilares da economia nacional no século XXI.”
Morte do ex-ministro
Netto morreu na madrugada de hoje, na cidade de São Paulo, aos 96 anos. Ex-ministro da Fazenda e da Agricultura, teve papel fundamental no chamado “milagre econômico”, que ocorreu durante o regime militar e influência em governos de direita e de esquerda após a redemocratização.
Leia também: “A agoniza venezuelana”, reportagem publicada na Edição 229 da Revista Oeste
Hipocrisia sem fim! Delfim foi acusado inúmeras vezes de corrupção pela esquerda ! Economista genial e sem escrúpulos,nuca teve constrangimento em negociar com a esquerda corruPTa ! O cinismo do Barroso não tem limites…