Deputados vão se dedicar a processos burocráticos, como escanear fichas de apoiamento. Meta é agilizar tudo para encaminhar quanto antes ao TSE
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Os deputados da “ala bolsonarista” do PSL estão confiantes em que o Aliança pelo Brasil seja criado até o fim deste ano. O assunto foi amplamente debatido com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no café da manhã de ontem, quarta-feira 29. Os parlamentares evitam cravar um prazo, mas garantem que farão uma força-tarefa para viabilizar a fundação da legenda.
O café da manhã foi classificado como muito proveitoso pelos parlamentares. Os deputados fizeram uma avaliação do cenário político, discutiram ações do governo federal no combate à covid-19 nas vertentes econômica e sanitária e uma aproximação maior do bloco na linha de frente da defesa do Executivo. Mas o centro das atenções foi o Aliança.
A meta é aproveitar os horários vagos nas agendas — em decorrência do confinamento imposto nos Estados — para mobilizar uma força-tarefa nas etapas burocráticas restantes. O passo atual é escanear as fichas de apoiamento colhidas. Ao todo, a comissão provisória do futuro partido obteve algo próximo de 1,5 milhão de assinaturas.
A força-tarefa vai pegar cada ficha de assinatura e escanear para enviar a documentação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para a criação do partido, são necessárias 492.015 rubricas. A legislação eleitoral exige assinaturas equivalentes a 0,5% dos votos totais computados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados.
Esforços
Além disso, das 492 mil assinaturas, é exigida a coleta mínima de 0,1% do eleitorado em nove Estados. Os deputados estão confiantes em que conseguiram cumprir as exigências, mas só terão certeza após a averiguação pelo TSE. Rubricas de eleitores que estejam filiados a outros partidos, por exemplo, não serão aceitas.
Todos os esforços serão despendidos para pleitear a criação do partido. Mas o objetivo dos parlamentares é fazer tudo sem abdicar dos esforços necessários para votar as matérias legislativas que proponham o combate ao coronavírus, destaca o deputado Filipe Barros (PSL-PR) a Oeste.
Expectativas
“Discutimos bastante a criação do Aliança pelo Brasil, em que ponto está, em que ponto não está e como podemos colaborar. Vamos aproveitar a quarentena para jogar todas as fichas que temos no sistema”, explica Barros. “Calculamos que temos, em média, 1 milhão, 1,5 milhão. Se deu trabalho para coletar, teremos mais trabalho ainda para escanear as fichas. A força-tarefa é para que o partido esteja pronto até o fim do ano”, afirma.
A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) endossa as expectativas do parlamentar. “Foi uma reunião muito boa, relaxada, tranquila. Conversamos sobre a expectativa de criação do Aliança ainda neste ano e uma aproximação maior desse bloco de linha de frente do presidente para poder ajudá-lo mais, além de avaliações sobre o cenário atual e futuro”, destaca.
Caro Sr Melo, tem ideia do tamanho da estupidez que escreveu? Sabe que o presidente está sem partido e os deputados do governo só continuam no PSL porque correm o risco de perder o mandato, sabe que é urgente agrupar os apoiadores em torno de uma sigla para estar preparado para 2022? Não deve saber de nada né? Deve estar hipnotizado pelo covidoria com essa história hipócrita de ” fiquem em casa”….pare de assistir a globolixo e leia, se é que sabe…. porque escrever já vimos que não sabe! Eheheheh! Tá falado!
Porque tamanha agressividade? cada pessoa pode dizer o que pensa, ou não?
Excesso de eleições e de partidos já nos mostraram ser ineficazes na promoção do País.
Concordo com o cara agressivo aí. Mas tbm acho q ele foi mal educado. Não há necessidade de agressivas, cada um expõe seu ponto de vista e pronto.
A última coisa que o Brasil precisa é mais um partido politico, ainda mais numa hora dessas. Eles esquecem que estamos numa pandemia???? E que entraremos numa crise sem precedentes? Ora, tenham foco e responsabilidade, dediquem-se ao que importa.
O Aliança pelo Brasil, vai ser importante para o futuro do nosso país.
concordo