O presidente Jair Bolsonaro desistiu de comparecer à cúpula do Fórum para o Progresso e Desenvolvimento da América do Sul (Prosul), marcado para quinta-feira 27.
O chefe do Executivo federal escalou o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), para representá-lo no encontro, que ocorre na cidade de Cartagena das Índias, na Colômbia.
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A desistência de participação no evento internacional ocorre após Bolsonaro cancelar sua agenda oficial nesta segunda-feira, 24. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o presidente quer participar da missa de sétimo dia de sua mãe, prevista para quinta-feira.
Por iniciativa dos líderes conservadores Sebastián Piñera, presidente do Chile (eleito em 2021, o esquerdista Gabriel Boric tomará posse em março), e Iván Duque, presidente da Colômbia, o Prosul foi criado, em março de 2019, na tentativa de consolidar um espírito mais à direita na América do Sul e isolar a Venezuela.
Após a adesão ao grupo, o Brasil deixou a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), fundada em 2008, no momento em que a região era governada majoritariamente por partidos de esquerda. À época, o Brasil era comandado pelo ex-presidente Lula (PT).
Agenda
Ainda que tenha passado todo o dia no Palácio do Planalto, Bolsonaro cancelou sua agenda oficial prevista para esta segunda-feira. A agenda oficial foi atualizada com o informe “Sem compromisso oficial”.
Antes da atualização, o documento informava que ele participaria, às 16h30, de cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Prestação de Serviço Civil Voluntário, no Palácio do Planalto. O evento foi adiado para sexta-feira.
Além disso, Bolsonaro se reuniria hoje com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, com o subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral, Pedro Cesar Sousa, e com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos.
O presidente chegou a conversar com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada durante a manhã, antes de ir ao Planalto, e no fim da tarde, na volta.
Ele afirmou que se reuniu com o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS). O encontro não constou da agenda oficial.
Com informações do Estadão Conteúdo
Chile, Colômbia e Brasil, não são comunistas. O pessoal está equivocado. Neste encontro, apenas o Chile ainda terá o esquerdista a partir de Maio. Se bem, que o presidente atual já é um “Pato Manco”….
O presidente tem razao o vice è pra essas situacoes mesmo , se recupere e volte a todo vapor o povo de bem precisa de vc ! Bora Brasil 2022
Historicamente, o Brasil sempre teve mais ligações com a América do Norte (inclusive México), Europa, Oriente Médio e Japão. Os países da América do Sul, com seus graves problemas existenciais, nunca despertaram interesse do Brasil como um todo. Apenas interessava aos Estados fronteiriços.
A primeira grande interação foi com o Paraguai, na construção de Itaipu. Depois, FHC que esteve acoitado por lá, criou o Mercosul, e abriu as portas para a importação da instabilidade econômica e política da região. Vieram os calotes venezuelanos, a expropriação boliviana, a invasão de miseráveis bolivianos, as eternas crises e o protecionismo da Argentina, a dependência forçada do gás boliviano (vejam como está a Europa em relação à Rússia) e as reviravoltas da negociação da energia de Itaipu. Mais recentemente, vieram os refugiados venezuelanos, com doenças já erradicadas no Brasil.
Tudo isso para atender aos interesses da esquerda, que pretende fazer da América Latina uma coisa só, onde o Brasil, sendo o mais rico, certamente iria sustentar parasitas históricos como Cuba. São países que vão para onde houver um almoço grátis. Com a interrupção (temporária) da Era Petista, alguns deles se bandearam imediatamente para o lado da China e da Rússia, que têm interesses geopolíticos na região e estão dispostos a pagar para ter um pé nas Américas.
Muito bom comentário. Sem falar dos refugiados haitianos, e toda sorte de mazelas importadas com as portas escancaradas. Como se não bastassem as nossas.
Hora de recolhimento em família.
Boa sorte presidente!
É por isso que é bom ter um vice presidente comunista para se reunir com vizinhos igualmente comunistas. O Bolsonarom, nesse lugar, seria “persona non grata”; embora tenha algumas tendências socialistas demais para meu gosto.
Faz muito bem, não deveria mandar ninguém. Se a América do Sul quiser prosperar é só parar de eleger governos de esquerda, simples assim.