Presidente participou virtualmente de evento promovido pela Fiesp
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 14, que o empresariado tem que “jogar pesado” com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Em videoconferência promovida pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Bolsonaro disse que há “uma guerra” e defendeu que existe uma tentativa política de tentar quebrar a economia para atingir o governo federal.
“Um homem está decidindo o futuro de São Paulo, o futuro da economia do Brasil. Os senhores, com todo o respeito, tem que chamar o governador e jogar pesado, porque a questão é séria, é guerra. É o Brasil que está em jogo, se continuar o empobrecimento da população daqui a poucos seremos iguais na miséria”, disse.
O presidente defendeu a abertura rápida do mercado e providências imediatas para evitar consequências como possibilidade de “caos”, “saques” e “desobediência civil”.
Segundo o presidente, neste caso não adiantará convocar as Forças Armadas porque não haverá militares suficientes para atuar na Garantia da Lei e da Ordem.
Bolsonaro voltou a citar o decreto no qual incluiu academias, salões de beleza e barbearia na lista de serviços essenciais. Na semana passada, o presidente já havia incluindo na relação a construção civil e atividades industriais.
“Tem governador falando que não vai cumprir. Eles estão partindo para a desobediência civil”, segundo o presidente. Jair Bolsonaro defendeu que se algum governador não concorda com o decreto pode contestá-lo pelas vias legais e não apenas dizer que não vai cumprir.
É exatamente isso. Os empresários precisam perceber que se eles não reagirem com maior ímpeto contra o Joãozinho “Tranca Rua” Doria, seus negócios, que duraram uma vida inteira para serem construídos, onde tantas histórias e sonhos estão inseridos, irão à falência total. Ou reagem ou serão esmagados pelo ditador de SP.