O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) precisou ser internado, em Brasília, depois de apresentar “desconforto intestinal”. Ele passou por exames do tráfego digestivo e recebeu alta ainda na noite desta quarta-feira, 20.
A informação é de Fabio Wajngarten, advogado e assessor do ex-presidente, que atribuiu o quadro médico à facada sofrida por Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018.
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O ex-presidente já passou por sete cirurgias desde a tentativa de assassinato por Adélio Bispo, ex-militante do Partido Socialismo e Liberdade (Psol). As duas últimas foram realizadas em 12 de setembro, no Hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo.
O objetivo foi corrigir uma hérnia de hiato, para tratar um quadro de refluxo, e também realizar um desvio de septo para melhorar a respiração. Depois das cirurgias, Bolsonaro se hospedou no Palácio dos Bandeirantes, residência oficial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Histórico recente de internação
“Há poucos instantes teve alta, retornando para sua residência”, escreveu Wajngarten, nas redes sociais, referindo-se a Bolsonaro.
Segundo o assessor, o ex-presidente retornou ao otorrinolaringologista na terça-feira 19, pela manhã. O objetivo era realizar limpeza e aspiração do nariz, em razão da cirurgia mais recente no local. Ele passará por uma nova avaliação na próxima semana.
Em janeiro deste ano, Bolsonaro foi operado nos Estados Unidos, depois de sentir dores abdominais. Ele precisou tratar de uma aderência em uma hérnia incisional.
Antes, em setembro de 2019, quando o atentado completou um ano, o então presidente também foi operado. As outras três cirurgias ocorreram em dias posteriores ao atentado, enquanto Bolsonaro estava internado na Santa Casa de Juiz de Fora e no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Foram corrigidas perfurações nos intestinos.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado