O presidente Jair Bolsonaro resolveu encerrar o ano promovendo — mesmo que de forma momentânea — seu ex-chefe de gabinete. Horas após a ida de Jorge Oliveira para o Tribunal de Contas da União (TCU) ser confirmada por meio de publicação no Diário Oficial, ele escolheu Pedro César Nunes Ferreira Marques de Souza para liderar a equipe da Secretaria-Geral da Presidência da República.
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A tendência é que Marques de Souza não permaneça por muito tempo na nova função. A nomeação dele como ministro-chefe da Secretaria é acompanhada da palavra “interino”. Dessa forma, a expectativa é a de que Bolsonaro defina um nome para o cargo no decorrer das primeiras semanas de 2021. No governo dele, no entanto, o general Eduardo Pazuello permaneceu por vezes como titular interino do Ministério da Saúde — e acabou efetivado.
Com status de ministro interino, Pedro César Nunes Ferreira Marques de Souza terá de cumprir missão dupla no Palácio do Planalto por enquanto. Apesar da nomeação de hoje, ele seguirá com o atual cargo, de subchefe de Assuntos Jurídicos do governo, conforme destaca a Agência Estado. Antes disso, ele, que é advogado e major reformado, trabalhou como chefe de gabinete do presidente Jair Bolsonaro.