O presidente Jair Bolsonaro acredita que o Supremo Tribunal Federal (STF) quer “se ver livre” do inquérito das supostas fake news. A declaração foi dada no programa Direto ao Ponto, da rádio Jovem Pan, na segunda-feira 27.
Colunista de Oeste, Guilherme Fiuza interpelou se a investigação foi tratada na conversa que Bolsonaro teve com o ex-presidente Michel Temer e o ministro do STF Alexandre de Moraes, depois das manifestações de 7 de Setembro.
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“Eu conversei com o Temer e com o Alexandre de Moraes. Não vou negar isso aí. Mas eu não vou revelar o que aconteceu nessas conversações reservadas”, afirmou Bolsonaro.
O presidente continuou: “Eu acho que até o Supremo já quer se ver livre desse inquérito. Com todo o respeito, eu sei que posso ser investigado por algo que eu fiz em meu governo, mas não dessa forma, sem a anuência do Ministério Público. É um negócio capenga.”
Inelegibilidade
Em agosto, Alexandre de Moraes incluiu Bolsonaro na lista de investigados do inquérito das fake news, atendendo a um pedido aprovado por unanimidade pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Sair uma decisão dali para me tornar inelegível junto ao TSE é outra história”, ressaltou o presidente. “Eu não vou jogar fora das quatro linhas, mas também não posso admitir que joguem fora das quatro linhas para me atingir.”
Não bastasse as ações indignas desse advogado que se encontra ministro, ainda temos como cúmplices os programas que se solidarizam com as atitudes antidemocráticas e aplicam cortes injustos em suas plataformas, os quais atingem apenas posts com tendências conservadoras.
Se enfiaram num labirinto e agora não acham uma saída no mínimo, não diria honrosa pois honra é uma qualidade inexistente naquele antro, naquela catedral da incompetência; mas uma saída com o mínimo de critério jurídico e como também não sou “adevogado” e muito menos um jurista famoso como um Nelson Hungria mas sou um bom observador como assim exige minha profissão, chego a essa conclusão ao que me parece ser muito obvia.