Ao participar de um evento em Sorocaba (SP) nesta sexta-feira, 25, o presidente Jair Bolsonaro voltou a lançar dúvidas sobre a credibilidade e a segurança do processo eleitoral brasileiro. Ele defendeu mais uma vez a adoção do voto auditável nas eleições de 2022 e reiterou que, na sua opinião, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) só seria eleito se houvesse fraude.
“Tornaram o Lula elegível para quê? Para elegê-lo presidente na fraude”, afirmou Bolsonaro. “É por isso que quero o voto auditável. Se o Congresso promulgar o voto auditável, teremos voto auditável e ponto final. Por que seria inconstitucional uma PEC [Proposta de Emenda à Constituição] dessa?”, indagou.
Leia mais: “Bolsonaro defende voto auditável e afirma que Lula só volta ‘na fraude’”
“Se o Congresso promulgar, teremos voto impresso no ano que vem. Os R$ 2 bilhões, eu já falei para o Paulo Guedes, estão garantidos”, completou o presidente.
Ao ser questionado sobre as negociações do Ministério da Saúde para a aquisição da vacina indiana Covaxin, contra a covid-19, Bolsonaro se irritou com um repórter: “Onde é que tem vacina para atender todo o mercado aqui e em todo o lugar do mundo? Responda! Para de fazer pergunta idiota, pelo amor de Deus. Então, seguinte: vamos fazer pergunta inteligente, pessoal”.
Leia também: “Mourão, sobre o caso Covaxin: ‘Muito barulho por nada’”
E vai eleger, senhor Presidente. Você só sabe ameaçar: “no grito não vão levar”. Aguarde!