(J.R. Guzzo, publicado no jornal O Estado de S.Paulo em 31 de maio de 2023)
O Congresso Nacional terá uma ótima oportunidade, nos próximos dias, para mostrar se ainda serve para alguma coisa ou se não é mais nada. A Câmara dos Deputados acaba de aprovar por vasta maioria – 283 votos a 155 – e contra a vontade do governo Lula, uma lei fundamental, e há muito tempo indispensável para a ordem jurídica no Brasil: a que estabelece que terras índias, ou que possam ser reivindicadas como tal por grupos de indígenas, são aquelas ocupadas por suas etnias até a aprovação da Constituição de 1988. É o tão falado “marco temporal” – uma data limite para o estabelecimento legal de reservas destinadas aos indígenas no território nacional. É uma decisão mais do que razoável. Terras que as tribos ocupam de 1988 para trás – ou seja, até apenas 35 anos atrás, e não 500 – são reservas que não podem ser tocadas por ninguém. Áreas que não eram habitadas por índios depois dessa data ficam abertas para todos os demais brasileiros – ou 99,6% da população total do país.
Não há nenhuma hipótese, pelo marco temporal, de se dizer que as comunidades indígenas brasileiras foram prejudicadas com a distribuição de terra – nenhum outro país que passou por processos de colonização reservou para as populações originais áreas tão grandes como o Brasil. As reservas indígenas legais, estas que foram demarcadas até 1988, ocupam quase 15% de todo o território físico do Brasil. São 1.200.000 quilômetros quadrados, mais que do que a Alemanha e a França juntas – que têm, somadas, 150 milhões de habitantes. O total de índios no país, hoje, é de cerca de 900.000 pessoas, menos que a metade da população de Curitiba – ou 0,4% da população brasileira. Na verdade, menos de 700.000 índios, pelos dados de suas próprias organizações, moram em reservas demarcadas – os demais estão integrados pelo Brasil afora. Nenhum outro grupo brasileiro tem tanta terra quanto os indígenas; por qualquer critério que se adote, eles são o grupo que ocupa a maior área do território nacional nos dias de hoje.
O problema é que, num Brasil governado pelo Supremo Tribunal Federal, em parceria plena com o Sistema Lula-PT, as decisões do Congresso Nacional podem não valer simplesmente nada. Depende: se os ministros do STF concordam, as leis aprovadas pelo Parlamento entram em vigor; se não concordam, as leis são anuladas. No caso do “marco temporal”, o Supremo, ao apreciar o tema daqui a alguns dias, pode resolver o oposto do que resolveram os deputados – e aí? A decisão da Câmara foi tomada por maioria claríssima – nada menos do que dois terços dos votos, contra um terço de votos a favor da posição do governo. O que mais se poderia querer? Qual a dúvida que ainda pode existir quanto à vontade do povo nessa questão? A aprovação do “marco temporal” é a óbvia expressão do que a maioria da população brasileira está querendo que se faça a respeito do assunto; suas decisões se manifestam obrigatoriamente pelos votos dos deputados federais eleitos por ela. Se o STF derruba a lei aprovada na Câmara, está negando, diretamente, o direito à representação popular no Brasil. Para que servem os representantes do povo, se as leis que aprovam não têm valor?
O Congresso brasileiro está se transformando numa instituição morta. Já engoliu, de forma abjeta, a prisão ilegal de um dos seus deputados; está a caminho de engolir a cassação também ilegal de outro. Aceita, com passividade de cúmplice, que leis aprovadas legitimamente no plenário sejam revogas por atos de vontade do presidente da República, com o apoio do STF. A decisão final sobre a questão indígena vai mostrar a quantas andamos. O “marco temporal” pode se transformar no “marco da legalidade” – ou no enterro do Congresso.
Querem o que? dar mais terra a quem nada produz!!!!! Realmente, o último a sair que apague as luzes.
Nosso país está comandado pelo STF, graças a nosso Congresso omisso, covarde, agora quero ver se terão coragem de mudar o que já foi votado, e realmente, confirmar se esse CN serve para alguma coisa!!!!!!Querem o que? dar mais terra a quem nada produz!!!!! Realmente, o último a sair que apague as luzes.
Nosso país está comandado pelo STF, graças a nosso Congresso omisso, covarde, agora quero ver se terão coragem de mudar o que já foi votado, e realmente, confirmar se esse CN serve para alguma coisa!!!!!!
Estão levando o País ao caos o que poderá deflagrar uma guerra civil. Nós povo não podemos aceitar os desmandos desses porcos do stf. Os canalhas estão mandando e desmandando e o congresso é um antro de parasitas que emporcalham cada dia mais o chiqueiro em que se encontram.
Com poderes apodrecidos submissos há muito ALERTO que estamos sob a espada de Dâmocles e como já temos a certeza que o Congresso Nacional não reagirá a tantos estupros institucionais, não passando de meros tutelados do STF e moleques de recados do executivo que os compra como fez ontem na imoral votação dos 39 sinistérios enfiados rabo acima de idiotas RESTA algo duro, cruel e absurdo mas que pode ser fatal … sob tanta irresponsabilidade vejo que o país está no limiar de um banho de sangue que deveríamos evitar mas está quase impossível …e quem sobreviver chorará !!!
O STF aliado ao Lulopetismo com o aval das Forças Armadas já implantaram a ditadura, salve-se quem puder.
Minha dúvida … o bando imporá às forças armadas uniformes vermelhos ou rosa choque? ver nossas FFAAs de inestimáveis serviços ao país se prestar a isto dá pena e nojo, muito nojo.
Defender o futuro do Brasil e, consequentemente, o de nossas futuras gerações, sejam lá de que etnia, grupo ou classe social for, implica, necessariamente, numa instrução mínima de qualidade enquanto o indivíduo tenha plena capacidade de desenvolver sua formação de maneira mais saudável.
Manter nossas crianças órfãos de matemática, física, química, ciências naturais e ]lógica aristotélica, é deixá-las ser servida pelo mundo irreal, da subjetividade, da retórica e do manuseio dos mais espertos.
A esquerda só vive por conta de sua falácia de cuidar dos pobres e, enquanto o indivíduo não possuir ferramentas para ofertar à sociedade, essa, por sua vez, o remunerará pouco.
Lutemos por instrução, higidez na conduta e pela paz social!
Fora Pacheco.
Não só governam pelo “tapetão” e em atos ditatoriais, como também colocaram seu próprio poste no palácio…
O Supremo Tribunal Federal é simplesmente uma vergonha. Só uma guerra civil pra acabar com esse desmando dos togados.
Eu realmente queria entender o que se passa na cabeça de quem defende que não tenha marco temporal. Essas pessoas não entendem que sem marco temporal, acabou o direito de propriedade no Brasil? Seja no campo ou na cidade, sem o marco temporal, um índio vai poder reinvindicar a sua própria casa. Não é só o agro.. é o direito de propriedade que acaba.
O interesse que está em jogo não é o dos índios. Eles são apenas pretexto e massa de manobra, assim como todos os grupos identitários dos quais a esquerda se vale para o seu projeto de poder. A internacionalização da Amazônia não é uma expressão vã, e é preciso olhar para quem ganha com ela para entender a questão.
Lula é o representante da monarquia e o STF é o papado do ano 1.400 e Van Haten candidato a Lutero
O CONGRESSO tem que começar a AGIR, senão, afunda.
E é isso que o Molusco e os Togados estão fazendo.
Afinal, quem foi eleito ? que eu saiba, só deputados e senadores.
E quem tomou a Presidência ? O Molusco apoiado pelos Urubus.
🫏🫏🫏🫏🫏🫏
E os jegues continuam zurrando…
Do STF ativista politico em conkuio com o governo é bem provável q ignorem o Congresso. Para o STF quem manda são os toigados q não receberam nenhm voto.
Que o Deus Altíssimo revelado em Jesus de Nazaré guarde o Jornalista J.R. Guzzo! Nossa esperança são homens do calibre J.R. Guzzo, Augusto Nunes e seus distintos companheiros de vocação. Por favor, continuem vossos sacerdócio. Os senhores representam o povo brasileiro subjugado por esses falsos juízes que conseguiram a vileza de apequenar e desacreditar nosso antes respeitado STF.
👏👏👏👍
Será o enterro do congresso.
A ditadura é iminente e esta a um passo das nossas portas…Podem se preparar para o pior!
Exatamente, e só acontecerá algo se entrarmos numa revolução civil, pois sabemos de que lado estão as Forças Armadas.