Para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o placar da votação que manteve o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) preso foi um recado ao Poder Judiciário.
“O que aconteceu ontem foi um primeiro passo, onde a Câmara decidiu se havia pré-requisitos para o deputado permanecer preso, ou solto”, disse Lira em uma feira de agronegócio em Londrina, no Paraná. “Pela vultosa votação, que só foram 20 votos acima do mínimo, a Câmara deixou claro que está incomodada com algumas interferências do Judiciário em seu funcionamento.”
Preso desde 24 de março por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o parlamentar é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018. Por 277 votos a favor, 129 votos contrários e 28 abstenções, a Câmara manteve Brazão preso. O mínimo de votos necessários era 250.
“Sem nenhum tipo de proteção a criminosos”, continuou Arthur Lira. “Não podemos pré-julgar. O Julgamento do deputado acontecerá agora no Conselho de Ética e na Justiça. A votação de ontem é se ele permaneceria preso, ou se seria solto. Isso nada influencia em votações, em base aliada e, muito menos, em eleição da mesa diretora, que só vamos tratar a partir de setembro.”
Conforme Arthur Lira, “ninguém dá recado a Poder nenhum”. Contudo, destacou que o resultado do painel “mostrou o que os deputados pensavam”. “É importante que a gente preze pelo devido processo legal, respeito às leis e, principalmente, aos Poderes”, finalizou.
Como mostrou Oeste, horas antes de a votação no plenário sobre o caso Brazão começar, membros do centrão iniciaram um movimento pela soltura do deputado, argumentando que a detenção não cumpria os pré-requisitos legais.
Líder do maior bloco da Câmara, Elmar Nascimento (União Brasil-BA) disse publicamente que votaria pela soltura de Chiquinho Brazão. Ele reuniu a bancada do partido e sugeriu que os parlamentares seguissem o mesmo voto. O PL, de oposição, orientou voto pela soltura do deputado.
E o caso Daniel Silveira, Lira? Porque a queixa só agora?
Lira, um pândego. Deveria ter estudado para ser “clown”, para usar um termo mais sofisticado para “palhaço”. De qualquer forma, não estudou para isso, mas, admito, demonstra ter um dom inato para ser palhaço. Quando acabar o seu mandato, se seus eleitores lhe fizerem justiça, talvez deva optar por essa carreira. Parece que tem talento para isso. Quem sabe se no futuro seu nome não irá figurar entre os grandes, como Arrelia, Chicharrão, Pimentinha, e tanto outros que glorificaram a carreira que escolheram e nela se destacaram. Foram grandes brasileiros.
Lira fala,fala e Alexandre de Moraes vai deixando o congresso no cabresto. Frouxo!