Deputados e senadores se reúnem neste sábado, 1º, para definir os próximos presidentes da Câmara e do Senado, que estarão à frente das Casas Legislativas no período de 2025 a 2027. A votação ocorrerá de forma secreta, de acordo com as normas constitucionais.
Oeste acompanhará ao vivo as eleições para a presidência da Câmara e do Senado. Ao longo da programação, os espectadores terão acesso aos comentários do time de jornalismo da revista. Participarão da cobertura Augusto Nunes, Claudio Dantas, Adalberto Piotto, Geisiane Freitas, Paula Leal, Silvio Navarro e Tiago Pavinatto.
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A escolha do novo presidente do Senado, que também assume a chefia do Congresso Nacional, será a primeira a ocorrer. A sessão está marcada para as 10h, e a votação será realizada por meio de cédulas. Depois da definição do novo líder da Casa, os senadores elegerão os vice-presidentes e secretários que compõem a estrutura diretiva do Senado.
Alcolumbre, o favorito para a presidência do Senado
O nome mais cotado para assumir o comando é o do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que já presidiu a Casa entre 2019 e 2021. Desde que foi impedido de disputar a reeleição, em 2020, o senador amapaense manteve forte influência nos bastidores. Ele foi peça-chave na eleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por exemplo.
Alcolumbre conta com o apoio de nove dos 12 partidos representados no Senado, além de três senadores do Podemos, partido que liberou a bancada para decidir individualmente. No total, sua base soma 76 parlamentares, representando quase 94% do Senado.
Entre os concorrentes ao cargo figuram os senadores Marcos Pontes (PL-SP), Eduardo Girão (Novo-CE), Soraya Thronicke (Podemos-MS) e Marcos do Val (Podemos-ES). No entanto, a ampla aliança formada por Alcolumbre praticamente o coloca como vencedor antecipado. O senador costurou compromissos tanto com governistas quanto com a oposição, de maneira a garantir a distribuição de cargos estratégicos e a ocupação de vice-presidências por representantes do PL e do PT.
Além das articulações políticas, Alcolumbre terá desafios pela frente, especialmente diante do escrutínio do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a alocação de emendas parlamentares ao Orçamento. O controle sobre esses recursos foi um dos pilares que fortaleceram sua trajetória política e podem ser decisivos para uma eventual reeleição ao cargo, em 2027.
O provável sucessor de Arthur Lira na Câmara
A eleição para a presidência da Câmara dos Deputados ocorrerá às 16h. Diferentemente do Senado, onde os cargos da Mesa Diretora são escolhidos separadamente, a Câmara realiza uma única votação eletrônica para definir o presidente, vice-presidentes e secretários.
Hugo Motta (Republicanos-PB), líder do Republicanos na Casa, desponta como o principal candidato. Com apoio de 18 partidos, incluindo legendas governistas e oposicionistas, Motta conquistou a preferência do atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que atuou nos bastidores para viabilizar sua candidatura.
Apesar de ter sido oficializado como candidato apenas recentemente, Motta superou concorrentes que estavam na disputa desde 2023, como Antonio Brito (PSD-SP) e Elmar Nascimento (União-BA), ao costurar alianças e garantir compromissos com diferentes bancadas. Sua candidatura recebeu o apoio de 495 deputados, o que torna a vitória praticamente certa. Os adversários que seguem na disputa, Marcel van Hattem (Novo-RS) e Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ), têm poucas chances de êxito.
Para consolidar sua posição, Hugo Motta se comprometeu a fortalecer a autonomia da Câmara e a garantir espaço para governistas e opositores na condução dos trabalhos legislativos.
Por que a eleição é importante
Os resultados das eleições para a presidência da Câmara e do Senado serão decisivos para definir os rumos do Congresso nos próximos anos. Os presidentes das Casas Legislativas têm papel fundamental na definição da pauta de votações, o que pode influenciar diretamente nos interesses do governo federal.
Além disso, os eleitos passam a integrar a linha sucessória da Presidência da República, o que amplia seu peso político no cenário nacional. A construção de alianças e a distribuição de cargos na direção das Casas e das comissões temáticas reforçam a importância estratégica dessas eleições para o equilíbrio de forças no Parlamento.
Vai mudar nada, afinal SÃO POLITICOS e só querem saber como EXTRAIR MAIS DINHEIRO do povo atraves de IMPOSTOS(ROUBO). Pois vc só paga pq senão OS POLITICOS TE BOTAM NA CADEIA atraves das LEIS que eles criam pra BENEFICIAR a propria familia, amigos e eles mesmos.
Revista oeste vc tem muita influência faça com que surjam ideias junto com com parlamentares para que isto aconteça
Jamais poderíamos em qualquer eleição ter votos secretos. Nós não conseguimos de maneira nenhuma que candidatos do sul e sudeste ganhem
Jamais poderíamos em qualquer eleição ter votos secretos. Nós não conseguimos de maneira nenhuma que candidatos do sul e sudeste ganhem