Quando assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 3 de junho, a ministra Cármen Lúcia vai encontrar duas ações contra Jair Bolsonaro (PL) prontas para serem pautadas. As ações, protocoladas durante as eleições de 2022, acusam o ex-presidente e o seu então vice, Walter Braga Netto, de abuso de poder político e econômico, uso indevido dos meios de comunicação e desvio de função. A informação é o jornal O Globo.
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As ações de investigação judicial eleitoral (Aijes) foram movidas pelo PDT e pelo PT. Elas alegam que Bolsonaro e Braga Netto utilizaram indevidamente eventos oficiais, como o funeral da rainha Elizabeth II, na Inglaterra, e a 77ª Assembleia-Geral da ONU, nos Estados Unidos, para fins de campanha eleitoral.
O ministro Raul Araújo, relator das ações, informou a interlocutores que já concluiu os relatórios e liberou os casos para julgamento. Agora, cabe à presidência do tribunal definir as datas para que o plenário avalie as ações.
Como esta é a última semana de Alexandre de Moraes na presidência do TSE e as ações não foram pautadas para a sessão desta terça-feira, 28, elas serão decididas por Cármen Lúcia, sua sucessora.
Acusações de campanha irregular
Os adversários de Bolsonaro alegam que ele utilizou viagens oficiais para promover sua campanha eleitoral. Em ambas as ações, o Ministério Público Eleitoral recomendou a aplicação de multas, discordou da inelegibilidade do ex-presidente.
Bolsonaro já está inelegível devido à reunião com embaixadores no Palácio do Planalto, em julho de 2022, quando teria levantado suspeitas sobre o resultado das eleições de 2018 e a segurança das urnas eletrônicas.
O TSE fez dele e de Braga Netto inelegíveis por oito anos. O tribunal alegou “por “abuso de poder político e econômico” por causa das comemorações do Bicentenário da Independência, no 7 de Setembro.
Viagens oficiais e campanha
As ações em análise referem-se à viagem oficial do então presidente, que começou na Inglaterra, para o funeral da rainha Elizabeth, e terminou em Nova York, na Assembleia-Geral da ONU. Em 18 de setembro de 2022, ao chegar a Londres, Bolsonaro fez um discurso de campanha da varanda da embaixada brasileira e afirmou que “jamais aceitaremos o que eles querem impor” e que não “tem como a gente não ganhar no primeiro turno”.
Dois dias depois, no plenário da ONU, Bolsonaro abordou temas de campanha, atacou Lula e os governos petistas e defendeu pautas conservadoras. À época, o Alexandre de Moraes concedeu liminares aos partidos com proibição do uso das imagens dos discursos em suas redes sociais e na campanha presidencial.
Este final de semana tem eleições na Europa. Será que usarão as “sacro santas” urnas eletrônicas?
Essa mulher horrenda só quer saber de dinheiro para pagar por amor e pagará muito, devido a isso o sistema contra Bolsonaro continuará!
Cármen LUCIFER
Enquanto o sistema não cair ficamos nas mão de militantes do governo. O plano deve continuar em curso, afinal de contas não descondenaram o ladrão por um mero acaso….Segue o plano…Se Bolsonaro se tornar elegível é que houve mudança de planos e rumos, porém as estatégias continuam as mesmas.
Qualquer partido de esquerda vai recorrer de qualquer coisa contra Bolsonaro. Todos sabem que é por causa da isenção do TSE, claro. O resultado é bastante previsível.
Tanto faz um ou outro a perseguição será a mesma. Usou funeral da rainha p fazer campanha eleitoral. Só rindo
Muita psicopatia desses togados com tanta babuzeira. aAinda não estão satisfeitos com toda ditadura imposta.
A ministra Carmem Lucia, assim como a maioria do supremo, segue fielmente as decisões do Alexandre de Moraes, via de regra atendendo às solicitações do PT e seus lacaios (psol, pdt, psb e outros). Desta forma, de antemão já sabemos qual será a decisão em relação ao processo contra o ex-presidente.
Qualquer um é a mesma porcaria. Esta aí tem dois neurônios, um pra mantê-la de pé e o outro pra ela respirar.