A diretoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu afastar nesta sexta-feira, 2, o presidente da entidade, Rogério Caboclo, por mais 60 dias. A decisão justifica-se pelas denúncias de assédio moral e sexual feitas por dois funcionários da CBF. A medida é complementar àquela adotada pela Comissão de Ética, que determinou o afastamento de Caboclo por 30 dias.
Em documento assinado pelo presidente em exercício, Coronel Nunes, fica estabelecido o afastamento de Caboclo por mais dois meses ou até as seguintes ações serem confirmadas: (1) decisão final ser exarada [registrada] nos autos do PCEFB nº 0501/2021; e (2) realização da Assembleia-Geral Administrativa que confirme ou não decisão condenatória.
A medida da diretoria baseia-se no artigo 143 do estatuto da CBF. O prazo de 60 dias começa a contar a partir desta sexta-feira.
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