O Ministério Público Eleitoral do Ceará solicitou a cassação do diploma e a inelegibilidade de Carlos Alberto Queiroz Pereira, conhecido como Bebeto Queiroz, eleito prefeito de Choró pelo PSB. O motivo foi o abuso de poder econômico. Choró é uma cidade com cerca de 12 mil habitantes e fica a 170 quilômetros de Fortaleza.
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Bebeto é considerado foragido da Justiça. No sábado 14, ele evitou a prisão durante a cerimônia de diplomação ao autorizar o filho Daniel Queiroz, por meio de uma procuração, a receber o diploma em seu lugar.
O mandado de prisão contra Bebeto foi emitido no contexto da Operação Vis Occulta, realizada pela Polícia Federal. Essa investigação apura a compra de votos nas eleições municipais.
Bebeto já foi preso em outra operação conduzida pelo Ministério Público do Ceará
Em novembro, ele foi preso temporariamente em outra operação, chamada Ad Manus, conduzida pelo Ministério Público do Ceará. Essa ação investiga contratos sem licitação firmados pela Prefeitura de Choró para a compra de combustíveis. Na mesma operação, o atual prefeito, Marcondes Jucá, também foi preso e afastado do cargo até o final do mandato.
No dia 3 de dezembro, Bebeto publicou uma nota nas redes sociais para se declarar inocente. Ele afirmou que seu compromisso é com a transparência, a legalidade e o bem-estar da população.
Bebeto foi eleito no primeiro turno, com 61,1% dos votos. O Ministério Público acusa Bebeto e sua irmã Cleidiane Queiroz Pereira de liderarem um esquema amplo de captação ilícita de votos e doações eleitorais irregulares. A denúncia também aponta outros crimes, que ainda estão sob investigação da Polícia Federal.
O promotor eleitoral André Luis Tabosa de Oliveira pediu a cassação do vice-prefeito eleito, Bruno Jucá, sob a alegação de que ele foi beneficiado pelo esquema de compra de votos.
O povo do Ceará já gosta de Votar em Bandido é impressionante
O que me deixa triste, é que os eleitores, mesmo tendo conhecimento sobre os fatos, elegem o cidadão, se é que ele merece o nome de cidadão.
O que me deixa triste, é que os eleitores, mesmo tendo conhecimento sobre os fatos, elegem o cidadão, se é que ele merece o nome de cidadão.