O Censo 2022 virou objeto de uma investigação do Ministério Público Federal (MPF), informou o G1 nesta terça-feira, 14. O objetivo do órgão é investigar por que a pesquisa não tem perguntas que identifiquem a comunidade LGBT.
Tudo começou em novembro. Na ocasião, o MPF decidiu abrir um inquérito preliminar. À época, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) argumentou que perguntas sobre gênero poderiam ser consideradas “invasivas”.
“A investigação de gênero é considerada quesito sensível, ou seja, que pode ser considerada invasiva e pessoal pelo respondente, podendo impactar na coleta de todas as demais informações”, justificou o IBGE ao MPF.
O que informou o MPF
Segundo o procurador do MPF Lucas Costa Almeida Dias, o objetivo da investigação é verificar “eventual irregularidade no Censo 2022 em relação à não inclusão dos campos de identificação da ‘identidade de gênero’ e ‘orientação sexual’ nos questionários básico e amostral”.
Investigadores entendem que a falta dessas questões exclui a comunidade LGBTQIA+ do planejamento de políticas públicas que o Censo representa para o país.
Com a palavra, o IBGE
“Questões de identificação, que exigem o próprio como respondente, não são compatíveis com uma operação censitária, a qual tem um morador por domicílio, que responde por si e pelos demais moradores, a garantir a qualidade de seus resultados, não havendo como mudar esse aspecto técnico-operacional para o Censo 2022.
A definição dos quesitos que constam na pesquisa do Censo Demográfico é um processo complexo e que envolve o atendimento à necessidade de informação da sociedade e que, ao mesmo tempo, deve considerar vários fatores, entre eles, a revisão dos tópicos investigados tradicionalmente, a reavaliação da necessidade de manter a série histórica de dados, a avaliação de novas necessidades de informação, e as alternativas disponíveis de obtenção dos dados, sempre se observando as recomendações internacionais que têm como objetivo fornecer orientação e assistências aos países no planejamento e na condução de seus censos de habilitação e população e garantir a comparabilidade.”
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Políticas públicas para LGBT? Eu li isso? Eles realmente se consideram seres humanos tão diferenciados e especiais que precisam de Políticas públicas exclusivas? Estamos na Era em que os indivíduos têm sua importância medida através do que fazem com suas genitálias
Esse procurador deveria procurar o que fazer! O IBGE só quer saber quantas pessoas do sexo masculino e feminino existem. Nada mais.
Ridículo!!! Pagamos altíssimos impostos para isso. Com tantas situações de direitos humanos ser defendido no Brasil, a figura se preocupa com isso. O que muda essa informação para o país em geral?Somos mais de duzentos milhões de habitantes.
Só quero saber pra ser o MPF? Porque se é pra fazer militância, que sejam extinguidos. Esse procurador não tem mais o que fazer?
Muito mimimi, de relevante não trazem nada, vão procurar o que fazer. Mais um procurador otario querendo aparecer.
Mais um “procurador federal” militante!!!!!
Que “invasivas” que nada! Invasivo é esse (des)pudor sobre o assunto. É estória antiga! Nas entrelinhas se lê “tratar aquilo de que não se quer tratar como incômodo para vítima”. É como deixar uma planta morrer por falta dágua para se evitar falar sobre a relação de uma planta com a água.
Mas que militância que enche o saco, tudo eles querem mexer na base da forçação de barra, só fazem a gente ter raiva e repúdio!