Grupo de parlamentares do chamado Centrão se articula para manter os vetos do presidente da República durante votação do Congresso
Está marcada para esta quarta-feira, 17, a sessão do Congresso Nacional que vai analisar 26 vetos do presidente Jair Bolsonaro. Entre os itens, oito são sobre o combate à pandemia do novo coronavírus.
Enquanto a oposição se articula para derrubar alguns dos vetos, parlamentares do Centrão tentam manter os pontos rejeitados pelo presidente Jair Bolsonaro. Entre as propostas vetadas, está a liberação de R$ 8,6 bilhões para Estados, Distrito Federal e municípios.
Para que um veto seja derrubado pelo Congresso, são necessários, no mínimo, 257 votos de deputados (de um total de 513) e 41 de senadores (de um total de 81).
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Outro veto polêmico está relacionado à expansão do auxílio emergencial de R$ 600 para outras categorias profissionais, aprovada pelo Congresso. O texto autorizou o pagamento do auxílio a mães menores de 18 anos, mas o governo retirou a extensão do benefício a motoristas de aplicativos, pescadores, diaristas e ambulantes de praia, entre outras categorias profissionais.
Apesar da articulação de parlamentares contrários, líderes do governo acreditam que conseguirão manter os pontos rejeitados pelo Executivo. “Não podemos sofrer por antecipação. O histórico do governo é de ganhar muito mais do que perder”, adiantou o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO).
Nunca pensei dizer isso: Estamos com o Centrão.
Bolsonaro 2022, simples assim.