Militares brecam fritura do Centrão e asseguram permanência de Pazuello no Ministério da Saúde até que o desafio da pandemia esteja superado
As pressões sobre o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, têm origem conhecida. O Centrão é o principal grupo responsável pela fritura, que usa de sua influência dentro do governo para tentar demiti-lo. Lideranças políticas tentam convencer ministros e secretários de Estado a retirar Pazuello para reduzir os ruídos no Supremo Tribunal Federal (STF) e no próprio Congresso. Os militares, contudo, entraram em cena e vão bancá-lo.
O próprio Centrão tenta queimá-lo junto aos militares. Mas é uma estratégia que não vinga. Oeste conversou com militares e ouviu que a ordem é segurar Pazuello a todo custo. Inclusive, o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro em defesa do ministro tem dedo do aconselhamento de ministros militares. “É um predestinado”, destacou Bolsonaro.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 15, 2020
Os boatos de que o Exército pressiona o governo para definir se efetiva Pazuello ou o demite não procedem, dizem interlocutores do governo oriundos das Forças Armadas. “Ele cumpre uma missão e vai se manter até que ela esteja cumprida”, destaca um militar.
Logística
A atividade desempenhada por Pazuello no Ministério da Saúde não lhe é nova. Antes de assumir interinamente a pasta, ele foi secretário-executivo. Na função, equacionou os gargalos na logística. “Conseguiu resolver essa questão, que era um problema. Fez o apoio logístico, comprou o que precisava, fez com que medicamentos, equipamentos e profissionais chegassem às cidades”, lembra outro militar.
O ministro interino da Saúde conta, ainda, com o apoio de ministros oriundos do alto escalão das Forças Armadas. O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, é um deles. Aos mais próximos, Heleno defende a permanência de Pazuello pelo menos até que a covid-19 seja um desafio superado.
Esse Pazuelo tem o meu apoio.
Ou seja, o trabalho do general Pazuello na saúde é brilhante, uma rotina dos militares brasileiros. Por essa razão o centrão, em sua maioria uma bando de parasitas que se acostumaram à negociação de cargos para bajular seus padrinhos, não podem admitir competência, outra rotina da esquerda, que ama a falência e o dinheiro dos outros. Força ministro! O Brasil está contigo!