O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu suspender a juíza Maria Youssef Murad Venturelli, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por 60 dias. A decisão foi motivada por postagens da magistrada em tom de crítica ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) depois dos atos de 8 de janeiro.
As publicações incluíam um título que dizia: “revoltante, PT propõe projeto Zanin para garantir a impunidade no Brasil”.
Em outra publicação, a magistrada compartilhou um vídeo sobre a viagem do presidente da Islândia a Londres, e comentou: “Lição não aprendida pelo nove dedos”.
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Todos os conselheiros do CNJ votaram pela procedência do processo administrativo-disciplinar contra a magistrada por violação à lei orgânica da magistratura.
A relatora, conselheira Renata Gil, sugeriu uma advertência, destacando a falta de registros desabonadores e a idade da magistrada, bem como o reconhecimento da inadequação das postagens.
O corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, discordou e pediu uma penalidade mais severa. Ele citou a jurisprudência do CNJ em casos semelhantes, como o de um desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região que também postou conteúdo político-partidário nas redes sociais.
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Juíza se defendeu das acusações
Ao se defender, a juíza admitiu ter compartilhado as postagens e reconheceu sua inadequação. No entanto, argumentou que as publicações não configuravam atividade político-partidária e tinham baixo impacto, sendo vistas por poucas pessoas de seu círculo pessoal e profissional.
A magistrada também afirmou que as postagens foram feitas depois das eleições de 2022 e não atacavam instituições ou o Estado Democrático de Direito.
Ela ressaltou que as publicações foram apagadas assim que soube da investigação do CNJ, reforçando que não houve repercussão significativa.
E o Luis Roberto Barroso, participar de um evento político e declarar, em alto e bom som, que derrotou um determinado candidato. Isto pode?
CNJ é um órdão inútil e tem que ser extinto, formado por incompetentes, a iniciar pelo seu presidente, querem enquadrar quer não for do “time”, ex. Dra. Ludmila, Des. Sebastião, Dr. Marlos Melek, Gabriele Hardt, Danilo Pereira Jr. Tão inútil quando a OAB e ABI, coniventes com as perseguições,
Só os ministros do supremo podem dizer e postar qualquer coisa ou criticar. Daí não tem problema nenhum.
Mas se a Juíza vê que o Supremo tem seu lado político, que não deveria ter, ela não se preocupou. Se falasse mal do Bolsonaro, certamente não seria punida. Este fato só prova, mais uma vez, que o Judiciário é da esquerda e altamente policizado.