O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse nesta quarta-feira, 15, que, se não houver uma mudança nas regras de prevenção à covid-19 ou no quadro epidemiológico da pandemia, a realização dos desfiles de Carnaval das escolas de samba na Marquês de Sapucaí está garantida.
Paes dedicou uma série de postagens ao assunto em sua conta no Twitter e disse que a prefeitura está discutindo regras “muito restritas” com a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), que serão apresentadas ao comitê científico municipal.
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“Essa informação é importante para diminuir as especulações acerca dessa festa. O Carnaval na Marquês de Sapucaí exige uma preparação com muita antecedência, inclusive com repasse de recursos públicos às escolas de samba”, afirmou.
O prefeito argumentou que “a Marquês de Sapucaí nada mais é do que o estádio do samba” e comparou a realização da festa aos jogos de futebol com torcida, que já estão permitidos na cidade. Paes disse ainda que está usando como exemplo para o Carnaval a atuação da direção do Flamengo na organização dos jogos.
“Havendo a possibilidade, como há nesse momento e acontece semanalmente, de realização de jogos de futebol com os controles já previstos nas normas estabelecidas pela prefeitura, não há nenhum motivo para não garantirmos que o Carnaval da Marquês de Sapucaí será realizado.”
Desde o fim de outubro, a prefeitura do Rio de Janeiro liberou a realização de jogos de futebol com estádios funcionando em 100% de sua capacidade de público. Até então, estava autorizada apenas a entrada de torcedores até 50% da capacidade máxima dos estádios.
No último dia 10, o Fluminense se classificou para a Libertadores ao vencer a Chapecoense diante de um público de mais de 48 mil pessoas nas arquibancadas do Maracanã. Um número parecido de torcedores acompanhou o embate entre Corinthians e Flamengo no estádio, em 17 de novembro.
Em 2020, último ano em que houve desfile das escolas de samba, foram vendidos 61 mil ingressos para cada dia de desfile do Grupo Especial, no domingo, segunda-feira e sábado das campeãs, segundo balanço divulgado na época pela Riotur.
Já para os desfiles da Série A, na sexta-feira e no sábado, foram cerca de 75 mil pessoas por dia. Além dos foliões que assistem aos desfiles, passam pelo Sambódromo também os componentes que formam as alas de cada escola.
Blocos
Sobre as outras festividades do Carnaval, o prefeito ponderou que não haverá uma decisão uniforme para a autorização dos eventos.
Ele explicou que as festas em espaços fechados possibilitam a cobrança da vacinação ou da apresentação de testes negativos para a covid-19. Já os blocos de Carnaval, na visão do prefeito, requerem “uma análise mais detalhada”, porque não é possível controlar o acesso dos participantes.
O município do Rio de Janeiro já vacinou 79,1% da população com as duas doses ou dose única das vacinas contra covid-19, e 87,7% da população tomou ao menos uma dose. Quando considerada apenas a população com 12 anos ou mais, o porcentual de pessoas com esquema vacinal completo sobe para 92%.
Segundo o Censo Hospitalar da Secretaria Municipal de Saúde, há 22 pacientes internados com covid-19 na rede pública da cidade, e 26 pacientes com quadros de pós-covid-19.
Nos últimos dois dias, a média móvel de óbitos em sete dias foi de uma morte por dia na capital fluminense, que teve todas as suas áreas classificadas como de baixo risco para a transmissão da doença no último boletim epidemiológico da prefeitura.
Com informações da Agência Brasil
Se com atual cenário, carnaval na Sapucaí está garantido, por que, com atual cenário, Dudu Maricá obriga ao famigerado passaporte das vacinas experimentais?
O cenário flui, de acordo com a$ nece$$idade$.
há sim claro o cenário só vai piorar depois do carnaval né kkkkkk
o show dos hipócritas.
Então só nos resta deixar as arquibancadas aos chineses e comunas do saudoso Rio de Janeiro.
Paes, Cabral e as gangs cariocas são químicos: conseguiram transformar o nosso Rio maravilhoso em merda!
Desde que sejam seguidos os ” protocolos” tá de boa!
Tem que ter carnaval. Isso ajuda o turismo e acaba com o novo normal. Temos que voltar a viver a rotina de sempre.
Concordo, só não pode por a culpa em Bolsonaro, caso após o Carnaval, os casos de covid aumentarem no Brasil.