'Comício errado', ironiza Kamala ao ouvir 'Jesus é o Senhor'

Vice-presidente de Joe Biden e candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris já enfrenta a antipatia de boa parte da comunidade cristã por defender pautas favoráveis ao aborto e à legalização das drogas. O vídeo de um comício de Kamala no Estado de Wisconsin, na quinta-feira 17, pode aumentar a rixa entre a presidenciável e a comunidade religiosa do país.

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As imagens mostram que, em meio ao discurso de Kamala, manifestantes contra o aborto gritam: “Jesus é o Senhor”. Ao que ela rebate: “Acho que vocês estão no comício errado”.

A reação da democrata, que falava aos seus apoiadores sobre a expansão dos direitos ao aborto, foi ovacionada pela plateia.

Assista ao trecho do vídeo em que Kamala Harris ironiza manifestação de cristãos:

2/3 of America is Christian.
1/4 of America is Catholic.

Kamala has made it clear that she DOES NOT want YOUR vote.

She skips key Catholic events.
They mock Communion.

And she even told voters who believe "Jesus is Lord" & "Christ is King" that they were at the "WRONG RALLY." pic.twitter.com/zz54zJec4c

— Byron Donalds (@ByronDonalds) October 20, 2024

“Seguiremos em frente, porque a nossa é uma luta pelo futuro, e é uma luta pela liberdade — pela liberdade”, declarou a candidata. “Como a liberdade fundamental de uma mulher de tomar decisões sobre seu próprio corpo, e não ter seu governo lhe dizendo o que fazer”, disse ela à multidão.

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De acordo com a Fox News, o comício ocorreu horas antes de Kamala rejeitar a participação em um jantar de caridade da comunidade católica.

Kamala defende lei Roe v. Wade

A vice-presidente disse ainda: “E, novamente, não vamos sofrer gaslighted [forma de manipulação emocional e psicológica, segundo vocabulário esquerdista] sobre isso”.

Ela alegou também que o ex-presidente Donald Trump, seu maior rival nestas eleições, selecionou três membros da Suprema Corte dos Estados Unidos com a intenção, segundo ela, de “desfazer as proteções de Roe v. Wade”,

A lei Roe v. Wade garantia o direito ao aborto nos EUA, mas foi revogada em junho de 2022.

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