Ao ser demitido do Ministério da Defesa, o general Fernando Azevedo e Silva saiu acompanhado dos chefes das Forças Armadas. O ritual é sagrado. Ocorre sempre que o titular da pasta deixa-a por algum motivo. No entanto, a chamada grande imprensa interpretou o ato como um “autogolpe” promovido pelo presidente Jair Bolsonaro. Conforme manchetes de jornais e revistas, o Palácio do Planalto estava instrumentalizando o Exército, a Marinha e a Aeronáutica. A ruptura com a democracia vinha aí. “Porém, os democratas de manifesto foram traídos pela ansiedade golpista (e o latifúndio de papel inteiramente ocupado pela “crise militar” teve de ser parcialmente devolvido à pandemia de coronavírus)”, afirmou o colunista da Revista Oeste Augusto Nunes.
No artigo que publicou na Edição 54, o jornalista lembra que os generais deste tempo são diferentes dos de 1964. “Sumiram há tempos os representantes de sobrenomes indissociáveis da caserna — os irmãos Geisel, os irmãos Andrada Serpa. De vez em quando ainda aparece um Etchegoyen”, observou Augusto, ao mencionar que os militares recolheram-se aos limites impostos pela Constituição de 1964, deixando a política para os civis. “Lula e Dilma presentearam com o Ministério da Defesa, por exemplo, o melífluo Celso Amorim, um dos parteiros da política externa da canalhice”, acrescentou Augusto. “Comparado a esse bando, o general Braga Netto merece mais que o ministério. Merece virar em vida estátua equestre, inaugurada ao som de tambores e clarins.”
Leia o artigo completo “Rufiões de quartel” na Edição 54 da Revista Oeste
Até hoje não entendo como aceitaram comunistas chefiando o ministério da defesa, assim como uma terrorista presidir este país. Realmente, não temos mais militares como aqueles dos idos de 64, pois o que se vive hoje no Brasil é um arremedo de democracia. Rasgam a Constituição de 1988(que é uma merda, feita para vagabundos e bandidos) todo dia, principalmente o STF, e ninguém faz nada.