“A propaganda sobre mudança climática é associada a políticas que querem nos impor”, discursou em evento
Loira, alta, mulher, jovem e ativista. São essas algumas similaridades que Naomi Seibt, de 19 anos, partilha com a sueca Greta Thunberg. Mais: ambas representam espectros políticos e discorrem um tema comum: aquecimento global, ou mudanças climáticas, como prefere a esquerda gourmet.
Nascida em Munster, na Alemanha, Naomi foi convidada a participar, nesta sexta-feira, 28, da reunião anual da Conferência de Ação e Política Conservadora, nos Estados Unidos.
Em seu discurso, no evento que reúne personalidades da direita, Naomi descreveu-se como uma “realista climática” e afirmou duvidar do protagonismo do homem na contribuição para o aquecimento global.
“Fui doutrinada na escola para ser uma alarmista climática, mas fui inspirada por pessoas que encontrei online e cientistas a pensar mais. Eles nos levarão à pobreza energética, que é uma maneira de nos controlarem”, discursou em meio a aplausos.
Questionada no evento sobre comentários anti-semitas feitos em seu canal no YouTube, ela disse que considera “ridículo como a mídia sempre escolhe as coisas que eu digo”, e afirmou não ser anti-semita.
“Na verdade, eu estava dizendo que acho errado comentar sobre diferentes raças e vê-las de maneira diferente”, disse Seibt. “Todos devemos ser considerados iguais. Era isso que eu estava realmente dizendo, era assim que eu via a opinião pública sobre diferentes raças ou religiões”, completou a jovem.