Um super-herói de direita empenhado em caçar políticos e empresários corruptos. Assim nasceu O Doutrinador, personagem criado por Luciano Cunha em 2008. A história caiu nas graças do público e foi o primeiro herói brasileiro de quadrinhos a ser adaptado para série de TV e filme, em 2018. A versão para o cinema também foi lançada no Japão e na Coreia do Sul.
Cunha é carioca, quadrinista e roteirista e aos 16 anos já trabalhava com Ziraldo, desenhando o gibi do Menino Maluquinho. Bastante politizado, ele diz que criou O Doutrinador para mostrar sua indignação em relação à classe política no país. No mundo da cultura pop, praticamente dominado pela esquerda, o artista foi perseguido por colegas que não concordam com sua posição conservadora. No ano passado, criou Destro, um personagem que luta pela liberdade numa sociedade comunista do futuro. Para dar vazão a tanta criatividade e ousadia, Cunha lançou uma editora, chamada Super Prumo, e criou o selo Opção C (de conservador).
Em um bate-papo com Oeste, Cunha fala sobre seus projetos, a briga com a produção do filme, sua nova empreitada na Super Prumo e os rumos da indústria da cultura pop.
Como surgiu a ideia de criar o personagem O Doutrinador, um herói que caça políticos corruptos?
Sempre fui muito politizado, desde muito jovem, então eu tinha que externar isso de alguma maneira. Criei o personagem ainda em 2008 para pôr para fora minha indignação em relação a nossa classe política. Era um grito de revolta. Na época, não existiam as redes sociais. Precisei seguir o caminho tradicional e enviei meu trabalho para 14 editoras. Onze me responderam exatamente a mesma coisa: acharam o projeto interessante mas os advogados orientaram a não publicar porque a história era muito polêmica, muito violenta. As editoras temiam ser processadas porque, apesar de os nomes serem diferentes [nas histórias em quadrinhos], os políticos eram identificáveis.
Com a resistência das editoras, como você conseguiu lançar seu projeto no mercado?
O projeto ficou cinco anos na gaveta. Em 2013, comecei a publicar alguns quadrinhos nas minhas redes sociais, remodelei o personagem, deixei ele mais obscuro, mais violento ainda. No mesmo ano, vieram as manifestações de rua. E o personagem ganhou uma projeção, ele surfou aquela onda de indignação. As pessoas pensavam até que O Doutrinador tinha sido criado por causa das manifestações, confundem com black bloc, porque ele usava máscara, capuz preto. Aí o personagem ganhou muita audiência.
Como sua história em quadrinhos foi parar no cinema?
Em 2014, produtores de cinema me procuraram. Percebi que tinha um produto potente nas mãos e comecei a ter um posicionamento comercial do trabalho. Com uma grana guardada, imprimi a primeira versão da história e publiquei de forma independente. No ano seguinte, a Paris Filmes e a Downtown Filmes fizeram uma proposta para uma série e um filme sobre o personagem. Participei do roteiro, da comunicação. Não tinha a palavra final mas fiquei próximo das decisões estratégicas do projeto inteiro. Meu personagem inaugurou um gênero no Brasil, porque não havia adaptação de quadrinhos para o cinema com perfil de super-herói, um filme de ação com viés político.
Depois do lançamento do filme, o elenco parou de falar com você. O que aconteceu?
A maior preocupação dos diretores era mostrar um personagem “isentão”, ou seja, um herói caçador de políticos de todos os partidos. Só que O Doutrinador é um conservador. Ele é um personagem bélico, que acredita em armas. Ele tem valores de família, de pátria. E as pessoas nas filmagens não se tocaram disso.
Estava tudo normal até o dia em que o Lula [ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva] foi solto, em 2019. Em 8 de novembro, publiquei nas minhas redes sociais uma ilustração que tinha feito em 2014 em que meu personagem, O Doutrinador, dá um soco em um vilão inspirado no Lula, baseado em uma imagem icônica dos quadrinhos. Aí minha vida virou de cabeça para baixo. Ali eu virei o fascista, nazista. Uma atriz disse que se arrependia de ter participado do filme de um fascista e que, se pudesse voltar atrás, não participaria das filmagens. O pessoal me cancelou e me odeia tanto, mas será que os atores não leram o quadrinho do filme que eles fizeram?
Por conta da sua posição política, como foi a reação do público ?
As reações foram as piores possíveis, fiquei assustadíssimo. O pessoal foi muito pesado. Ameaçaram minha família, me ameaçaram. Aqui no Rio, chegaram a dizer que eu era miliciano, que andava com pessoas armadas, um absurdo! Fizeram campanha contra mim na internet me chamando de quadrinista fascista. Tentaram me arruinar financeiramente, tentaram roubar meus personagens, fizeram de tudo para que eu ficasse sem eles, mas consegui resgatá-los na Justiça. Chegaram até a bloquear minhas redes sociais.
No fim do ano passado, você criou Destro, um personagem que vive na distópica São Paulo de 2045, governada pelo comunismo global. Qual foi sua inspiração para criar esse personagem?
Se as pessoas não entenderam que O Doutrinador era conservador, pensei comigo: “Agora vão entender”. Então criei Destro, que é uma trilogia. É curioso porque várias coisas que escrevi no ano passado para essa história, antes da pandemia, estão acontecendo agora. Tanto Destro quanto O Doutrinador são personagens que representam uma realidade comentada com uma pitada de quadrinho de ficção. Leio muito, vejo tudo o que posso para usar nas minhas criações. Mas, assim, sempre tenho um roteiro que vou adaptando porque é uma ficção, não é quadrinho jornalístico.
Neste ano, você lançou sua própria editora, a Super Prumo. Como foi a aceitação no mercado?
Foi a melhor possível, como já imaginava. Durante essa bagunça, ao mesmo tempo que tinha a campanha de cancelamento, tinha muito apoio. As pessoas que gostavam de O Doutrinador continuavam comigo e compreenderam meu trabalho. Entendi que existe um público carente, que são os conservadores, à espera de um produto, um personagem, um herói que falasse com eles. Há um ano, achei que estaria tudo acabado para mim como quadrinista. Na verdade, nunca me senti tão abraçado.
Como você enxerga o cenário da cultura pop na atualidade?
Há uns três ou quatro anos, nasceu nos Estados Unidos um movimento chamado Comics Gate, que é uma resposta à esquerdização, a essa agenda política de esquerda insuportável que está nos quadrinhos norte-americanos também. A indústria de cultura pop parece estar impregnada e com pressa de impor uma agenda goela abaixo. Onde podem mudar a etnia de um personagem para negro eles fazem. Só que hoje, se falar isso, você é tachado de racista. Você viu que a fada Sininho do Peter Pan vai ser negra? Fala sério, a Sininho é uma personagem nórdica. A Marvel e a DC Comics têm hoje 16 personagens lésbicas, as duas juntas. Parece até que as editoras têm uma meta a cumprir.
SE O DOUTRINADOR SEMPRE FOI CONSERVADOR, PQ NO INÍCIO QUANDO AINDA SE CHAMAVA “O VIGILANTE”, ELE TINHA UMA TATUAGEM DE CHE GUEVARA? E A HQ DO DOUTRINADOR ESCRITA PELO MARCELO YUKA, QUE ERA FILIADO AO PSOL E FOI ATÉ VICE DO FREIXO NA CAMPANHA MUNICIPAL DE 2012? MUDOU VC OU MUDOU A ORIENTAÇÃO IDEOLÓGICA DO PERSONAGEM?
Burrus boutrous gali
Fora daqui moleque, vá pro inferno!
Boutrous boutrous gali
http://www.youtube.com/watch?v=p5sTb9wi3PM
Seus ZUMBIS MOVIDOS A ÓDIO DESGRAHÇADOS! Nem vem que não tem! Já fora desmascarados antes de vir com essa falácia!
”Aí minha vida virou de cabeça para baixo. Ali eu virei o fascista, nazista. Todo mundo que participou do filme não fala mais comigo. Uma atriz disse que se arrependia de ter participado do filme de um fascista e que, se pudesse voltar atrás, não participaria das filmagens. O pessoal me cancelou e me odeia tanto, mas será que os produtores e atores não leram o quadrinho do filme que eles fizeram?”
Aos ingratos, O INFERNO COM SUAS CABEÇAS PENDURADAS NUMA LANÇA!
falando em ódio…
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Ótimo! Valeu!!!
Onde compramos?
Luciano, parabéns! Não esmoreça, a vida sempre sorri aos corajosos.
Obrigado revista oeste!
Infelizmente não conhecia este trabalho porque nossa mídia é podre e dominada pelos esquerdopatas…
Que burro
Show!!
O DOUTRINADOR – BOLSORINGA 2022.
Parabéns pelo trabalho!
Tamo junto. Meus queridos Netos e eu aquí, beirando os 70 anos, já temos razões prá comemorar o ano de 2.020. Um ano CONSERVADOR E CRISTÃO, acima de tudo.
Arri égua, até que enfim apareceu uma luz no fundo do buraco que sociedade brasileira vive em meio a tanta perversidade da Esquerda Vermelha Escarlate Bolivariana atrasada. Parabéns e sucesso, com certeza terá, acho que poderia colocar seus desenhos no You Tube para fácil acesso a todos.