A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs aprovou nesta terça-feira, 20, um plano de trabalho e quase 37 requerimentos para ouvir autoridades e especialistas, entre elas, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. O ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo, profundo conhecedor da Amazônia, deve comparecer à CPI.
Compõem ainda a lista o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), antecessor da governista no comando da pasta, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência, além do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional.
Por se tratar de convite, os citados podem escolher ou não participar da CPI das ONGs.
Segundo o presidente da comissão, senador Plínio Valério (PSDB-AM), a aprovação de todos os requerimentos é para não “descriminar nenhum” deputado. A fala se deu em virtude do que tem ocorrido na CPMI do 8 de janeiro. Isso porque os membros daquele colegiado, de maioria governista, resistem em aprovar nomes de aliados.
“Aqueles que serão chamados aqui poderão, inclusive, mentir se assim o quiserem”, ressaltou Valério. “E nós vamos comprovar com o que temos a confrontar. E confrontando, a verdade aparece.”
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